Mario Frias, deputado federalista pelo PL-SP e ex-secretário privativo de Cultura, criticou publicamente a ministra da Cultura, Margareth Menezes, em seguida uma polêmica envolvendo a cantora Claudia Leitte. A controvérsia começou quando Claudia Leitte substituiu o nome da orixá Iemanjá por “Yeshua” (referência a Jesus em semita) na letra da música “Caranguejo”, ação que gerou acusações de intolerância religiosa e levou a um pedido de reverência às religiões de matriz africana por secção da ministra Margareth Menezes durante um evento em Salvador.
Em resposta, Mario Frias utilizou suas redes sociais para rebater as críticas de Menezes, afirmando que o reverência às religiões deve ser universal e não seletivo. Ele defendeu que a substituição feita por Claudia Leitte era uma sentença legítima de sua crença pessoal e que, em uma democracia, a liberdade religiosa deve ser garantida para todos. Frias argumentou que a ministra estaria promovendo um oração que favorece exclusivamente certas religiões, o que ele considera contraditório com os princípios de liberdade religiosa.
Posts na plataforma X refletem essa controvérsia, com muitos usuários discutindo a polarização entre a resguardo da liberdade religiosa e o reverência às tradições culturais e religiosas afro-brasileiras. Alguns apoiam Frias, vendo sua sátira porquê uma resguardo da liberdade de sentença e da crença pessoal, enquanto outros veem a ação de Claudia Leitte porquê uma desrespeito às religiões de matriz africana, apoiando a fala de Margareth Menezes.
A discussão também abrangeu a questão de porquê a música, mormente no contexto do carnaval e da axé music, pode ser um espaço de intercâmbio cultural mas também de conflitos sobre símbolos religiosos e identitários. O caso de Claudia Leitte, que já havia feito essa substituição em outras ocasiões, trouxe à tona debates sobre apropriação cultural versus liberdade artística.
Em resumo, a sátira de Mario Frias à ministra Margareth Menezes reflete um debate mais extenso sobre liberdade religiosa, reverência cultural e a responsabilidade dos artistas em relação às tradições e sentimentos religiosos de diferentes grupos sociais no Brasil.