A resguardo do ex-deputado federalista Daniel Silveira enviou ao Supremo Tribunal Federalista (STF) um conjunto de documentos, incluindo fotos e exames médicos realizados no dia 21 de dezembro de 2024, com o objetivo de obter a autorização do ministro Alexandre de Moraes para a soltura do ex-parlamentar. Silveira, que foi recluso novamente no dia 24 de dezembro, teve sua prisão contestada pelos advogados, que ressaltaram a seriedade do estado de saúde do cliente e a falta de condições adequadas no sistema penitenciário para prometer seu bem-estar.
Em uma missiva encaminhada ao STF, a resguardo fez questão de declarar que não houve qualquer tentativa de enganar a Justiça. “A resguardo não falseou a verdade e, muito menos, mentiu a raciocínio”, disseram os representantes legais, destacando que todas as informações fornecidas estavam corretas e que a situação de Silveira exigia cuidados médicos urgentes. Eles também explicaram que o ex-deputado foi recluso logo depois buscar atendimento médico de emergência, sem a oportunidade de pedir uma autorização judicial para a sua saída. A resguardo argumentou que a situação era sátira e que o sistema penitenciário não seria capaz de oferecer o tratamento adequado para sua exigência de saúde.
Os advogados apontaram que o estado de saúde de Silveira era de tal seriedade que sua vida poderia estar em risco caso ele permanecesse impedido nas condições em que se encontrava. “O sistema penitenciário, onde Daniel Silveira se encontra, não tem qualquer exigência de prometer a sua saúde, colocando em risco a sua vida, com possibilidade de agravamento do quadro renal, inclusive, falência, infecção e até a morte”, alertaram. A resguardo alegou que, devido à falta de estrutura no sistema carcerário, o ex-deputado estaria sujeito a complicações graves, uma vez que a insuficiência renal, que poderiam levar à sua morte se não tratadas adequadamente.
Os documentos enviados ao STF incluem um examinação médico que comprova a presença de pedras no rim recta de Silveira, uma exigência diagnosticada depois o atendimento no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro. O examinação, segundo os advogados, é uma prova crucial para a argumentação de que a prisão do ex-deputado está colocando sua saúde em risco iminente. A resguardo pediu que o ministro Alexandre de Moraes reconsiderasse a prisão, levando em consideração o risco à vida do ex-deputado caso ele continue no sistema penitenciário sem os cuidados médicos necessários.
A solicitação da resguardo se baseia no argumento de que o quadro de saúde de Silveira exige cuidados médicos constantes e especializados, que não poderiam ser garantidos dentro do envolvente prisional. O ex-deputado tem enfrentado sérios problemas de saúde desde sua prisão, e a resguardo afirma que as condições do sistema penitenciário não são adequadas para atender a essas necessidades. Aliás, os advogados destacaram que Silveira não teve a chance de solicitar uma autorização judicial para buscar tratamento médico antes de sua prisão, o que complicou ainda mais a situação.
Com a documentação apresentada, a resguardo espera que o STF ligeiro em conta a seriedade da situação de saúde de Silveira e autorize sua soltura, ou ao menos, considere uma escolha que permita o tratamento médico adequado fora do sistema prisional. A decisão sobre a perpetuidade da prisão de Daniel Silveira agora depende da avaliação do ministro Alexandre de Moraes, que analisará as provas e os argumentos apresentados pelos advogados.
O caso segue aguardando uma decisão do STF, e a expectativa é de que o tribunal se manifeste em breve sobre a solicitação de liberdade do ex-deputado. Caso a prisão seja mantida, a resguardo promete recorrer, buscando prometer que Silveira tenha aproximação ao tratamento médico necessário para preservar sua saúde e evitar danos maiores à sua integridade física.