Mais um corpo foi resgatado na manhã deste sábado (4) no Rio Tocantins, onde desabou a Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira que ligava Aguiarnópolis (TO) a Estreito, no Maranhão. Com a localização da vítima, chegam a 14 as mortes confirmadas e três pessoas ainda permanecem desaparecidas.
Segundo o Comando do 4º Província Naval da Marinha, que integra a força-tarefa de procura e resgate no rio Tocantins, o corpo estava nas proximidades dos destroços e foi retirado do sítio às 10h25.
Segundo o patrão do destacamento de mergulhadores da Marinha, capitão de mar e guerra Albino Santos, os destroços no sítio do desabamento aumentam o repto no trabalho de procura e resgate das vítimas, exigindo o serviço de profissionais altamente especializados e o uso de diferentes técnicas.
São realizados diariamente mergulhos para identificar e marcar os pontos de interesse, e mergulhos a ar dependente, com mais autonomia e tempo para exploração nas áreas que ultrapassam 40 metros de profundidade.
“O mergulho a ar dependente conta com uma série de aparatos próprios destinados a essa técnica. Por exemplo, a tradicional máscara é substituída por cimeira. Com ele, o mergulhador consegue receber o ar que vem da superfície”, explica.
Queda
A Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava os estados do Maranhão e Tocantins pela BR-226, desabou no término da tarde do dia 22 de dezembro de 2024. A operação de procura e resgate teve início ainda no mesmo dia, com o reforço de várias frentes porquê Corpo de Bombeiros, empresas privadas e o serviço de embarcações, helicóptero e viaturas na região.
Até o momento, o trânsito de veículos – por meio de balsas – na região ainda não foi estabelecido pelo Departamento Vernáculo de Infraestrutura de Transportes (DNIT). As empresas responsáveis pela manutenção da BR-226 “estão mobilizadas para atender exigências da Marinha do Brasil na realização dos acessos e do atracadouro necessários para a operação das balsas”.
Cumprida essa lanço e a liberação da outorga junto a Sucursal Vernáculo de Transportes Aquaviários (Antaq), as balsas deverão entrar em operação imediatamente sem custos. O serviço garantirá a travessia de carros de passeio, ambulâncias e caminhonetes.
* Com informações da Sucursal Marinha de Notícias