O preço médio dos combustíveis no Brasil encerrou 2024 em subida, com destaque para o etanol, que registrou um aumento reunido de 18,61% ao longo do ano. Já a gasolina teve uma subida de 9,39% no mesmo período. Os combustíveis encerraram o ano com preços médios de R$ 4,27 e R$ 6,29, respectivamente.
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Os dados foram obtidos pela mais recente estudo do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível no Brasil.
“Além dos reajustes ao longo do ano, a subida nos combustíveis também foi provocada pela valorização do dólar em confrontação ao real, principalmente nas últimas semanas de 2024″, avalia Douglas Pina, diretor-geral de mobilidade da Edenred Brasil.
Pina afirma que, apesar do aumento no preço do etanol, o biocombustível ainda é mais viável financeiramente do que a gasolina. O diretor também recorda a vantagem ecológica do etanol, o que contribui para “uma mobilidade de plebeu carbono”.
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O IPTL é um índice de preços de combustíveis que se baseia nos abastecimentos realizados nos 21 milénio postos credenciados da Edenred Ticket Log no Brasil. A média é resultado das operações de mais de 1 milhão de automóveis analisados, com tapume de oito transações por segundo.
Brasil e EUA respondem por 80% do etanol global
As usinas brasileiras produziram tapume de 35,5 bilhões de litros de etanol em 2024. Trata-se do álcool utilizado nos veículos automotores — unicamente os Estados Unidos geram mais desse tipo combustível que o Brasil no planeta.
Em 2023, por exemplo, os Estados Unidos produziram 58 bilhões de litros de etanol. De negócio com a Escritório Internacional de Vigor, a produção norte-americana com a do Brasil é responsável por tapume de 80% de todo e etanol no planeta. No top cinco também aparecem China (6%), Índia (1,8%) e Tailândia (1,9%).
A geração norte-americana de etanol depende majoritariamente do milho. Já no Brasil, a principal manancial para a produção de álcool combustível é a cana-de-açúcar — mas os milharais têm ganhado cada vez mais espaço. Atualmente, o milho responde por 20% da produção vernáculo. Em 2018, a proporção era tapume de 2%.
O Sudeste é o maior produtor vernáculo, responsável por 46% da geração do país. Neste caso, a cana-de-açúcar é a matéria-prima recorrente. O segundo lugar é do Meio-Oeste. Responsável por 44% do totalidade, esta secção do país concentra a fabricação a partir do milho. Ainda assim, a cana-de-açúcar é a maior manancial sítio e responde por 66% da oferta regional.
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