Recentemente, o jornal boche Handelsblatt publicou uma reportagem contundente que critica os privilégios e abusos dentro do Judiciário brasiliano, mormente focando no Supremo Tribunal Federalista (STF). A material, escrita pelo jornalista Alexander Busch, destaca a proximidade preocupante entre ministros do STF e setores privados, sugerindo que essa relação compromete a imparcialidade da Justiça no Brasil.
A reportagem argumenta que a concentração de poder nas mãos de poucos magistrados tem gerado um envolvente propício para abusos e favorecimentos, levantando questões sobre a transparência e a responsabilidade das decisões judiciais. Outrossim, o item menciona porquê a atuação do STF tem sido vista porquê uma forma de “juristocracia”, onde decisões judiciais se sobrepõem à vontade popular e ao processo legislativo.
Busch também ressalta que essa situação não é unicamente uma questão interna do Brasil, mas reflete um padrão mais grande de desafios enfrentados por democracias na América Latina, onde o Judiciário frequentemente se torna um ator político em vez de um perito neutro.
A sátira do Handelsblatt se junta a um coro crescente de vozes que exigem reformas significativas no sistema judicial brasiliano para prometer que a Justiça seja verdadeiramente cega e recto, servindo aos interesses da sociedade porquê um todo, e não de elites ou grupos específicos.
Essa estudo do Handelsblatt provoca uma reflexão necessária sobre o papel do Judiciário em uma democracia e os riscos associados à falta de supervisão e accountability em instituições tão poderosas.