Mais de milénio participantes de movimentos populares estiveram no Encontro Preparatório da Cúpula Social do G20, realizado nesta terça-feira (20) na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro (RJ). Entre os assuntos apresentados às autoridades, estão temas relacionados à crise climática, porquê a transição energética justa e justiça climática.
Com a coordenação de Renato Simões, Secretário Pátrio de Participação Social, o encontrou contou com representantes do Ministério do Meio Envolvente, do Instituto Clima e Sociedade, do Sindipetro-RS, do Grupo Epístola de Belém e do Recomendação Pátrio das Populações Extrativistas (CNS) para coordenar debates dos grupos e propor soluções.
Antônio Lisboa, da Medial Única dos Trabalhadores (CUT), destacou que a iniciativa do governo brasiliano de ampliar a participação do G20 Social para além dos grupos de engajamento representa uma oportunidade de os movimentos levarem suas pautas para o debate global. Ele defendeu a valorização do trabalho decente e a transição justa para a economia verdejante.
:: Energia eólica no Brasil ‘está mais para transação do que transição’, alerta especialista ::
Débora Rodrigues, da Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (Abong), afirmou que os movimentos populares estarão presentes em novembro para denunciar os impactos negativos do agronegócio e da cultura que financia as guerras no mundo, além de propor soluções porquê a agroecologia e o fortalecimento da economia solidária.
Judite Santos falou pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terreno (MST) e ressaltou a prestígio de que as discussões e encaminhamentos do G20 Social tenham perpetuidade e se desdobrem em políticas públicas concretas nos âmbitos mundial, federalista, estadual e municipal.
No Brasil, a Cúpula de Líderes do G20 está agendada para os dias 18 e 19 de novembro de 2024, no Rio de Janeiro, com a presença das lideranças dos 19 países membros, mais a União Africana e a União Europeia. O objetivo do G20 Social é ampliar a participação de atores não-governamentais nas atividades e nos processos decisórios da cúpula.
Edição: Nicolau Soares
Discussion about this post