Picanha mais faceta dos últimos anos
Sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o quilo da picanha atingiu seu preço mais cume em 18 anos no Estado de São Paulo. Segundo levantamento realizado pelo portal Poder360, em novembro de 2024, o valor médio do golpe chegou a R$ 77,44, um aumento significativo em conferência ao final de 2023, quando custava R$ 67,67.
Durante a campanha presidencial de 2022, Lula prometeu tornar o golpe mais alcançável para a população. “Esse país tem que voltar a crescer, tem que voltar a ser feliz, tem que voltar a gerar tarefa. O povo tem que voltar a manducar um churrasquinho, a manducar uma picanha e tomar uma cervejinha”, afirmou em entrevista ao Jornal Vernáculo.
Fatores que contribuíram para o aumento
O preço recorde da picanha é atribuído a diversos fatores:
- Subida do dólar: A moeda americana atingiu níveis recordes em 2024, tornando mais vantajoso para os produtores exportar músculos do que atender o mercado interno.
- Dispêndio ressaltado de insumos: Ingredientes utilizados na sustento bicho ficaram mais caros, impactando diretamente no preço da músculos.
- Condições climáticas adversas: A seca e altas temperaturas reduziram a qualidade das pastagens e a disponibilidade de manada.
- Redução no abate de vacas: Em seguida anos de abate excessivo, houve uma retração na oferta, o que aumentou os preços.
Impacto no bolso do consumidor
O aumento do preço da picanha reflete diretamente no orçamento das famílias. Por exemplo, um grupo de amigos que planeja comprar quatro quilos para comemorar o Ano Novo deve desembolsar R$ 310. No mesmo período de 2023, esse dispêndio seria de R$ 271, representando um aumento de R$ 39.
O preço nominal da picanha subiu R$ 39 nos últimos dez anos, e mesmo ajustado pela inflação, os valores em 2024 estão entre os mais altos desde 2006.
Otimismo financeiro sob pressão
Uma pesquisa realizada pelo PoderData mostra que o otimismo dos brasileiros em relação às finanças pessoais diminuiu durante o governo Lula. Em dezembro de 2024, 52% dos entrevistados acreditam que sua situação financeira irá “melhorar” nos próximos seis meses, uma queda de 5 pontos percentuais em relação a julho. Por outro lado, 16% preveem uma piora, 4 pontos a mais do que no levantamento anterior.
Esses números refletem uma preocupação crescente com a economia, mormente diante de aumentos nos preços de bens e mantimentos essenciais.