O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União, foto), reclamou do decreto do Ministério da Justiça que define novas diretrizes para o uso da força por policiais no Brasil, publicado na edição desta terça-feira, 24, do Quotidiano Solene.
“O violação organizado celebra hoje o grande presente de Natal recebido do presidente Lula: um decreto que lhes garante mais liberdade de ação e promove o engessamento das forças policiais. É o protótipo PT-venezuelano, que parece querer incendiar o país”, disse o governador de Goiás em mensagem postado em seu perfil no X.
A norma especifica que os agentes só podem recorrer a métodos mais agressivos “quando alternativas menos drásticas forem insuficientes”. Já o uso de armas de queimação deve ser restringido a situações extremas.
“A força mortal não pode ser a primeira reação das polícias. (…) Só podemos usar a força mortal em última instância. É preciso que a abordagem policial se dê sem qualquer discriminação contra o cidadão brasiliano”, declarou o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, ao comentar a medida.
“Chantagem explícita”
Caiado destacou que “o decreto impõe aos estados que, caso não sigam as diretrizes do governo do PT para a segurança pública, perderão entrada aos fundos de segurança e penitenciário”. E acrescentou: “Trata-se de uma chantagem explícita contra os estados, que acaba favorecendo a criminalidade”.
O governador de Goiás, que já tinha questionado a pretensão do decreto na reunião de Lula com governadores, em outubro, disse também que “o texto evidencia que a silabário do governo Lula para a segurança pública foca exclusivamente em crimes de menor potencial ofensivo, uma vez que furtos”.
“Mas não estamos na Suécia. A verdade brasileira é marcada por narcotraficantes violentos, equipados com um vasto arsenal, que travam uma verdadeira guerra contra o Estado democrático de recta”, seguiu Caiado, que já se apresentou uma vez que candidato à presidência em 2026.
O governador finalizou a sátira assim:
“Enquanto o violação organizado avança uma vez que uma metástase sobre todos os setores do país, o governo federalista trabalha, dia posteriormente dia, para enfraquecer os mecanismos de resguardo da nossa sociedade. Isso vai além da preterição: é conivência.” Informações O Opositor