Os preços dos mantimentos pesam no bolso do consumidor, ao passo que produtos mais baratos, porquê os ultraprocessados, aparecem porquê alternativas alimentares de plebeu dispêndio, ainda que não ofereçam a mesma qualidade dos in natureza ou minimamente processados, recomendados pelo Guia Fomentar para a População Brasileira. Nas festividades de Natal e Ano Novo, muitos familiares e amigos se reúnem em torno da mesa para compartilhar as delícias. É provável ter opções mais baratas e nutritivas? Para responder essas e outras perguntas, o Brasil de Vestuário conversou com Bianca Salso, nutricionista nordestina com abordagem comportamental e pós-graduada em Transtornos Alimentares pela PUC-RIO. Na conversa, ela destaca que a ceia de Natal brasileira é “colonizada”, mas que é provável dar um toque regional e deixar a mesa mais brasileira, sem perder a tradição.
Confira a entrevista:
Brasil de Vestuário: manducar é um ato político? Sustento tem a ver com política?
Bianca Salso: tem tudo a ver. No Brasil, o recta humano à alimento adequada já estava previsto porquê um recta fundamental na Constituição de 1988, mas só em 2006, com a Lei Orgânica, foi criado Sistema Vernáculo de Segurança Fomentar e Nutricional – SISAN com vistas em testificar o cumprimento da Constituição.
Ainda é muito recente a discussão política da alimento no Brasil, porque é muito recente também que a alimento entra em um sistema para prometer a segurança fomentar e nutricional do povo. A gente está discutindo agora a reforma tributária dos mantimentos ultraprocessados, as bebidas açucaradas, isso afeta diretamente o entrada ao maná saudável, maná in natureza. A gente tem um sistema que fomenta o Guia Fomentar Para a População Brasileira, que é uma instrumento também muito importante para ajudar a trabalhar essa questão da alimento na população.
A gente tem é uma série de questões que envolvem a alimento. Eu sempre falo que alimento saudável começa, inclusive, no voto de tão política que ela é. Eu preciso primeiramente entender os posicionamentos políticos de quem me representa para que eu consiga entender se vai ser um pouco que vai me propiciar ou não, porque o valor dos mantimentos, a qualidade, o meu entrada a eles depende muito da questão política em que a gente está inserido.
E porquê é que está a questão da segurança fomentar da população cearense?
A população cearense tem enfrentado uma situação de muitos desafios. A última Pesquisa Vernáculo de Exemplar de Domicílios (PNAD), inclusive essas pesquisas epidemiológicas fazem secção do Sistema de Segurança Fomentar e Nutricional, que foi instituído em 2006, quando começa a dar uma base maior sobre alimento saudável, politicamente falando, para a população brasileira, essa pesquisa nos trouxe no último trimestre de 2023 que 3,4 milhões de cearenses estavam em qualquer nível de instabilidade fomentar. De entendimento com uma graduação, que é a Graduação Brasileira de Instabilidade Fomentar, que distribui em instabilidade fomentar ligeiro, grave e moderada, sendo que a maior secção dessas pessoas estavam em instabilidade fomentar ligeiro, o que não é menos preocupante.
Mas, politicamente, o Ceará tem oferecido passos para melhorar esse cenário. A gente tem as Cozinhas Solidárias, hoje a gente tem uma quantidade boa de Cozinhas Solidárias que são abastecidas pelo Projeto Ceará Sem inópia que é muito importante, a gente tem também o Mercado AlimentaCE que dá um subvenção muito grande para essas cozinhas. A gente tem também outros programas que promovem a cultivação familiar, as redes solidárias e isso ajuda bastante a melhorar o entrada a essa alimento.
Eu percebo que no último ano a gente vem dando passos importantes para prometer a melhora dessa situação, mas é um problema político muito mais intenso, que precisa de mudanças muito estruturais, mas que eu acho que a gente tem progredido, tem buscado.
É provável expor porquê estão os valores dos produtos tradicionais da ceia de Natal?
Esses produtos estão mais caros, isso faz secção de um processo de inflação mesmo dos custos de produção e também dos produtos que a gente consome. Nós não consumimos muitos produtos que são característicos nossos, de nossa própria produção, logo isso também afeta bastante o preço e o valor do que a gente percebe e acaba consumindo. Do ano pretérito para cá houve um aumento de mais ou menos 9% desse dispêndio da ceia de Natal, digamos assim. Portanto acaba que, porquê esse dispêndio de produção aumenta, isso acaba afetando diretamente a questão do consumo dessa ceia, mas tem formas de você substituir por mantimentos um pouco mais baratos, o próprio frango, a mesocarpo suína, enfim, outras possibilidades, porém, realmente teve esse aumento de muro de 9% do ano pretérito para cá devido a esse aumento no dispêndio de produção.
Você saberia expor de onde vem a cultura de alguns mantimentos da ceia de Natal, porquê a farofa, o peru, o próprio arroz com uva-passa?
Porquê boa secção de algumas coisas na alimento brasileira, a ceia de Natal sofre uma influência muito poderoso da colonização. Portanto nós temos uma ceia de Natal muito colonizada. Esses mantimentos porquê o peru, a própria uva-passa, o arroz são hábitos de origem europeia. A farofa, não. A farofa realmente vem de uma cultura indígena, de uma cultura mais africana e indígena que tem esse hábito, mais precisamente da cultura indígena que aí já é nosso, é patrimônio brasiliano. Eu vejo também que algumas pessoas gostam de colocar sobremesa ou coisas com morango, cereja, pêssego e são frutas e vegetais que são mais típicas dessa população, ou do sul do Brasil.
É provável trocar alguns itens da ceia Natal por um pouco mais característico nosso ou por outros itens mais baratos, mas sem perder nutrientes e qualidade na alimento?
Sim, com certeza. Porquê eu falei, para quem é onívoro e come mesocarpo, eu acho que a substituição pelas carnes suínas, que a gente tem uma produção bacana, o frango na substituição do peru desde que seja muito temperado em preparações que façam sentido fica muito bacana. Também tem algumas opções hoje em dia de preparações que não utilizam mesocarpo para quem é vegano, vegetariano, e aí isso já ajuda bastante. Com relação às frutas, ao invés dessas frutas secas mais caras, a gente utilizar as frutas regionais porquê o próprio abacaxi, a própria manga, maracujá, algumas opções mal ajudem a dar uma incrementada nessa ceia, que ficam esteticamente muito interessante, que são atrativos e que são mais típicos, são mais fáceis da gente encontrar, e outra coisa, eu sempre falo que originalidade e a tradição são coisas muito peculiares de cada família, se para você faz sentido ter macaxeira, não importa, tudo muito, você a sua família são nordestinos no Natal, faz sentido que você queira manducar macaxeira, por mais que seja no Natal.
No seu perfil no Instagram você tira algumas dúvidas sobre nutrição, alimento, corpo e até traz temas políticos. Porquê é esse trabalho?
No meu Instagram que é o @nutricionistasensata eu sempre estou postando qualquer teor sobre alimento, nutrição e política. Sempre estou trazendo alguma informação novidade ou alguma discussão. Palato de trazer umas reflexões também e aí lá tem um link da minha bio que, se você quiser falar comigo, pode falar comigo diretamente por lá. Enfim, a gente marca um cafezinho e conversa sobre a sua alimento, que para mim vai ser um prazer ajudar.
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Manadeira: BdF Ceará
Edição: Camila Garcia