A sucursal da ONU para refugiados da Palestina (Unrwa) disse nesta terça-feira (24) que 14.500 crianças palestinas foram mortas por Israel na Tira de Gaza, desde outubro do ano pretérito, significando, em média, um assassínio a cada 60 minutos.
“Uma moçoilo é morta a cada hora. Esses não são números. Essas são vidas interrompidas. Matar crianças não pode ser justificado. Aqueles que sobrevivem ficam marcados física e emocionalmente”, disse no X a Unrwa, que foi proibida de operar em Israel e em Jerusalém Oriental ocupada pelo parlamento israelense.
“Privados de tirocínio, meninos e meninas em Gaza vasculham os escombros. O tempo está passando para essas crianças. Elas estão perdendo suas vidas, seus futuros e principalmente suas esperanças.”
O número estimado de mortos em ataques aéreos israelenses em Gaza (no início de dezembro deste ano) foi de mais de 45 milénio e uma avaliação recente do Escritório de Direitos Humanos da ONU descobriu que 44% das fatalidades que conseguiu verificar eram crianças. Murado de 1,9 milhão de palestinos em Gaza, aproximadamente 90% da população totalidade do território, foram deslocados muitas vezes. Metade desse número são crianças que perderam suas casas e foram forçadas a fugir de seus bairros.
Mulher carrega um bebê no campo de refugiados palestinos de Jabalia, no setentrião da Tira de Gaza, em 9 de outubro de 2024 / Omar AL-QATTAA / AFP
Segue a matança…
O Ministério da Saúde da Tira de Gaza anunciou que pelo menos 21 pessoas morreram nas últimas 24 horas no território palestino. O totalidade de mortos durante a guerra subiu para 45.338 pessoas, informou a pasta em um expedido.
A mesma natividade informou que 107.764 pessoas ficaram feridas em Gaza desde o início do conflito, desencadeado pelo ataque do movimento islamista em 7 de outubro de 2023 no sul de Israel.
Planos de Israel
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou aos parlamentares nesta segunda-feira (23) que a guerra de Israel em Gaza oferece uma oportunidade para assinar novos acordos de tranquilidade com os países árabes e “mudar radicalmente” o Oriente Médio.
“Os países árabes moderados veem Israel porquê uma potência regional e um provável coligado. Tenho a intenção de aproveitar esta oportunidade ao supremo. Ao lado dos nossos amigos americanos, planejo ampliar os Acordos de Abraão e, assim, mudar ainda mais radicalmente o Oriente Médio”, declarou ao Parlamento, em referência aos acordos que normalizaram as relações entre Israel e alguns Estados árabes durante o primeiro procuração de Donald Trump porquê presidente dos Estados Unidos.
Via Campesina
Delegação internacional da Via Campesina visitou a Cisjordânia em dezembro para expressar solidariedade com o povo palestino frente ao genocídio em Gaza e recolher testemunhos sobre o progressão da invasão e o sistema de apartheid sionista.
“Não há zero oculto no projeto dos colonos israelenses para concluir com a Palestina: vimos grandes cartazes que conclamavam “não há horizonte para a Palestina” por todas as partes”, disse a Via Campesina em expedido.
“Refletindo sobre o que a delegação viu com seus próprios olhos, agora está evidente que há outros rostos do genocídio na Palestina. Afeta todos os aspectos da vida palestina: o aproximação a terreno, chuva e outros recursos naturais, o recta de ir e vir, à ensino, saúde e impacta profundamente a capacidade de formar uma vida viável, uma sociedade e um horizonte autodeterminado.”
O expedido pode ser lido na íntegra cá.
Com Guardian, Al Jazeera e AFP
Edição: Rodrigo Durão Coelho
