Senadora Soraya Thronicke Emprega Familiares de Empresário Investigado
Dois familiares do empresário e lobista Silvio Assis, investigado pela Polícia Federalista por supostamente extorquir empresários do setor de apostas, atuam uma vez que assessores no gabinete da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS). A parlamentar é relatora da Percentagem Parlamentar de Sindicância (CPI) que apura irregularidades no setor de apostas desde novembro. As informações são da Revista Veja.
Entre os assessores está Silvia Barbosa de Assis, mana do lobista, que ocupa o missão de assistente parlamentar com um salário mensal de R$ 7,2 milénio, função que desempenha desde o ano pretérito. Já David Vinícius Oruê de Oliveira, genro de Silvio Assis, foi contratado em abril deste ano uma vez que facilitar parlamentar, com remuneração de R$ 14 milénio.
Investigação da Polícia Federalista
Silvio Assis é suspeito de participar de um esquema de morbo contra empresários de apostas que são escopo da CPI. Conforme revelou a Revista Veja na semana passada, denúncias encaminhadas à presidência do Senado e à Polícia Federalista indicam que o lobista teria solicitado R$ 40 milhões a um empresário do setor em troca de proteção na CPI, impedindo sua convocação para depoimentos.
Resguardo de Soraya Thronicke
Procurada pela reportagem, a senadora Soraya Thronicke negou qualquer relação com o suposto esquema e justificou a contratação dos familiares de Silvio Assis. Soraya afirmou que conhece Silvia Barbosa de Assis desde sua gestão na presidência da Percentagem de Cultivação e Reforma Agrária, missão que ocupou até julho de 2022:
“Porquê eu estava contente com o trabalho dela, a trouxe para o gabinete. Hoje, ela nos auxilia na informação, com monitoramento de redes sociais, e faz serviços administrativos.”
Sobre David Vinícius Oruê de Oliveira, a senadora explicou que a indicação partiu de Silvia:
“Ela o entrevistou, gostou do perfil e o contratou. Trabalha no legislativo acompanhando as comissões.”
Denúncias de Roubo
O senador Ciro Nogueira (PP-PI), suplente da CPI, informou à cúpula do Congresso que Silvio Assis teria exigido R$ 40 milhões de um empresário para evitar sua convocação na percentagem. Embora não tenha indiciado diretamente Soraya Thronicke de envolvimento, Ciro ressaltou a proximidade da senadora com o lobista, o que ela negou veementemente.
Em um exposição de 17 minutos durante a orifício da sessão da CPI nesta semana, Soraya classificou as denúncias uma vez que “fofoca” e “um movimento orquestrado para desviar o foco do trabalho do colegiado.” A parlamentar também afirmou que autorizou a Polícia Federalista a quebrar seus sigilos fiscal, bancário e telemático para provar sua inocência.
“Diante das graves denúncias, procurei o diretor-geral da Polícia Federalista me colocando inteiramente à disposição. Pedi também a realização de uma acareação entre os citados. Peço que os parlamentares citados façam o mesmo. Enfim, quem não deve, não teme, e nem treme. Essas fofocas são, sem incerteza, um evidente movimento orquestrado para desviar o foco e enfraquecer o trabalho desta CPI.”
PGR Entra no Caso
O vice-presidente da CPI, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), solicitou à Procuradoria-Universal da República (PGR) que investigue as denúncias contra Silvio Assis e possíveis conexões com membros do colegiado.
A controvérsia adiciona uma novidade estrato de tensão aos trabalhos da CPI das Bets, com a credibilidade do colegiado sob escrutínio diante das acusações.