O ex-deputado estadual Rodrigo Maroni foi sentenciado a pena de um ano, dois meses e 10 dias de detenção, em regime destapado, pelos crimes de calúnia, mordacidade e injúria cometidos contra sua ex-noiva Manuela d’Ávila durante debate das eleições municipais de 2020, quando ambos concorreram à Prefeitura da Capital.
O vestimenta chocou o envolvente político. Talvez seja um caso inédito no país. No debate em questão, Maroni afirmou que Manuela teria uma “milícia”, que “mentia e traía” e que, quando ambos tiveram uma relação afetiva, a ex-deputada se referia a outras pessoas de forma “antifeminista e homofóbica”.
A magistrada afirmou que as falas de Maroni extrapolaram a intenção de “caçoar, narrar, proteger, informar, inculcar, criticar ou emendar”, condutas que não se enquadrariam nos crimes dos quais ele era réu.
Posteriormente a decisão, Maroni afirmou que está “absolutamente tranquilo” e ponderou que ainda cabe recurso.
“Em momento qualquer eu menti nos debates. Em tudo que falei. Acredito, inclusive, que tenha pego ligeiro, comparando ao que foi o debate do Marçal com Nunes, por exemplo, em São Paulo. Também quero reafirmar que não falei metade do que sabia da Manuela, inclusive preservei ela. Acredito que fui lento demais. E, sobre o processo, ainda tem recursos dos mais diversos. Sequer fui ouvido no processo ainda”, disse. Informações Jornal da cidade