O projecto anticorrupção anunciado pelo governo Lula, considerado “inédito” pelo próprio presidente, gerou suspeição em diversos setores devido ao histórico de escândalos nos governos petistas anteriores. Apesar da retórica contra a depravação, as ações efetivas ainda são questionadas, mormente posteriormente a queda de 10 posições do Brasil no Índice de Percepção da Prevaricação em 2023, segundo a Transparência Internacional.
Entre os fatores que levantam dúvidas, destaca-se a nomeação de aliados próximos a cargos estratégicos, uma vez que Cristiano Zanin no STF, o que reforça percepções de interferência política em instituições que deveriam ser autônomas. Aliás, críticas apontam que medidas práticas para evitar depravação parecem limitadas, mormente considerando o aumento de casos denunciados recentemente.
Outro vista que reforça o ceticismo é a postura do governo em culpar narrativas passadas e rivais políticos em vez de reconhecer falhas estruturais.
Essa abordagem contrasta com a premência de reformas profundas para restaurar a credibilidade das instituições brasileiras no cenário internacional. Especialistas destacam que, enquanto o exposição procura abordar a depravação, a manutenção de práticas políticas tradicionais, uma vez que negociações envolvendo cargos, fragiliza a mensagem do governo. Esse contexto dificulta a crédito de investidores e setores da sociedade social que esperam uma mudança concreta.
A oposição critica o que labareda de “dupla narrativa” do governo: promover combate à depravação enquanto negocia com políticos de diferentes espectros, inclusive aliados de antigos escândalos, para revalidar medidas legislativas. Essa incongruência é vista uma vez que um dos principais entraves para avanços reais.
Dessa forma, o projecto anticorrupção enfrenta o duelo de superar não somente o ceticismo público, mas também a premência de resultados concretos para volver o impacto negativo da depravação sobre o país e reconstruir a crédito nas instituições nacionais e internacionais.