O ouvidor das Polícias do estado de São Paulo, Claudio Aparecido Silva, criticou a postura do policial militar Vinícius de Lima Britto, que executou o jovem Gabriel Renan da Silva Soares com oito tiros pelas costas, em uma unidade do Oxxo na avenida Cupecê, na zona sul de São Paulo.
“Mais uma realização lajeada na crença de que não haverá punição, uma marca da atual gestão da Secretaria de Segurança Pública, que desconstruiu todos os órgãos de controle interno e que tentou descredibilizar e desestabilizar os órgãos de controle extrínseco, uma vez que a ouvidoria”, afirmou o ouvidor, em entrevista ao Brasil de Veste.
Em seu perfil no X (velho Twitter), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) se manifestou sobre o caso do homicídio de Gabriel Renan e também da morte do varão que foi arremessado de uma ponte por policiais militares, na noite da última segunda-feira (2).
“A Polícia Militar de São Paulo é uma instituição que preza, supra de tudo, pelo seu profissionalismo na hora de proteger as pessoas. Policial está na rua pra enfrentar o violação e pra fazer com que as pessoas se sintam seguras. Aquele que atira pelas costas, aquele que chega ao contra-senso de jogar uma pessoa da ponte, evidentemente não está à profundeza de usar essa farda. Esses casos serão investigados e rigorosamente punidos. Aliás, outras providências serão tomadas em breve”, afirmou o governador.
Também pelo X, o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, se manifestou: “Anos de legado da PM não podem ser manchados por condutas antiprofissionais. Policial não atira pelas costas em um rapina sem prenúncio à vida e não arremessa ninguém pelo muro. Pelos bons policiais que não devem carregar fardo de irresponsabilidade de alguns, haverá severa punição”.
Críticos às duas ações da Polícia Militar, Derrite e Freitas têm trabalhado pelo termo da obrigatoriedade do uso de câmeras policiais e também pelo termo da Ouvidor das Polícias.
Edição: Nathallia Fonseca