Enquanto o Brasil discute supostas tentativas de golpe e lida com os impactos de decisões econômicas do governo Lula, que levaram o dólar a ultrapassar R$ 6, uma operação bilionária chamou a atenção na Amazônia. A mineradora Taboca, que explora uma das maiores reservas de estanho do país, localizada em Presidente Figueiredo (AM), foi adquirida pela estatal chinesa CNT (China Nonferrous Trade) por US$ 340 milhões, o equivalente a mais de R$ 2 bilhões
A transação foi concluída na última terça-feira (26) entre a CNT e a Minsur S.A., empresa peruana que até logo controlava a Taboca. O conformidade inclui a transferência de 100% das ações da mineradora, que possui reservas de estanho estimadas para persistir um século, além de outros minerais estratégicos, porquê nióbio e tântalo. Esses elementos são amplamente utilizados na fabricação de baterias, satélites, foguetes e outros produtos de subida tecnologia
A mina do Pitinga, operada pela Taboca desde 1969, também possui resíduos de urânio e tório, materiais considerados estratégicos e que dependem de autorização federalista para exploração. Apesar disso, a Taboca afirma que, no momento, não há tecnologia viável para separar o urânio presente nos rejeitos da mina. A Constituição brasileira permite o uso da virilidade derivada do urânio unicamente para fins pacíficos, o que adiciona mais dificuldade ao negócio.
A suplente da Taboca é vista porquê uma das mais promissoras do país em rentabilidade nos próximos anos. Apesar da mudança de controle acionário, a mineradora afirmou que continuará comprometida com seus valores e propósitos. Segundo o enviado, a venda proporcionará aproximação a novas tecnologias, o que pode tornar a Taboca mais competitiva no mercado global.
A venda ocorre em um momento frágil para o Brasil, com o governo Lula enfrentando pressões econômicas e políticas. A disparada do dólar, resultado de preocupações fiscais e da incerteza econômica, colide com uma influência em larga graduação de empresas estatais chinesas no território brasiliano, sobretudo em setores estratégicos.