O dólar fechou a R$ 5,91 nesta quarta-feira (27/11), a máxima histórica da moeda, com valorização, de 1,80%. A subida foi motivada pela expectativa de que o proclamação do namoro de gastos vai incluir a isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 milénio, uma proposta de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A notícia não foi muito recebida por investidores, que esperam cortes mais estruturais. A expectativa é que, na noite desta quarta-feira (27/11), o ministro da Rancho, Fernando Haddad, faça um pronunciamento em rede pátrio de 7 minutos e 18 segundos para explicar o pacote de namoro de gastos que será enviado ao Congresso Vernáculo.
O pronunciamento será transmitido em rede pátrio de rádio e televisão, às 20h30. De conciliação com informações divulgadas pelo Ministério da Rancho, o slogan do pronunciamento é “Brasil mais potente, governo eficiente, país justo”. Antes, no termo da tarde desta quarta, o ministro vai apresentar a proposta aos presidentes da Câmara e do Senado, além de líderes partidários.
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O pacote de namoro nos gastos a ser anunciado vai envolver uma Proposta de Emenda à Constituição e um Projeto de Lei Complementar. O objetivo é diminuir o ritmo de propagação das despesas obrigatórias, de modo que elas caibam dentro do novo tórax fiscal.
A notícia também afetou o Ibovespa, que encerrou a sessão a queda de 1,59%, aos 127.859 pontos.
Na avaliação de Felipe Salto, economista-chefe da Warren Investimentos, a isenção focalizada de IR até R$ 5 milénio teria dispêndio de ao menos R$ 45,8 bilhões. Segundo ele, esse operação é otimista, “pois considera que a tábua do Imposto de Renda seria modificada garantindo-se a focalização do favor unicamente aos contribuintes de renda mais baixa”.
Para o economista, sendo oriente o momento de trinchar gastos para conferir credibilidade ao ajuste fiscal solicitado pelo Executivo, “é perigoso e não recomendável colocar na mesa uma medida de dispêndio saliente em termos de desoneração, cuja ressarcimento exigiria estampa multíplice. Ou por outra, teria potencial para anular os efeitos positivos do proclamação do pacote fiscal, já prometido há várias semanas”, acredita.
Manancial/Créditos: Metrópoles
Créditos (Imagem de toga): Diogo Zacarias/MF