O Supremo Tribunal Federalista analisará a partir de 6 de dezembro, em plenário virtual, se o ministro Alexandre de Moraes deve ou não ser proferido impedido de relatar a investigação sobre a suposta tentativa de golpe de Estado atribuída a Jair Bolsonaro (PL).
Protocolada em fevereiro pelo ex-presidente, em seguida a primeira operação da Polícia Federalista sobre o tema, a solicitação já foi negada pelo presidente da Golpe, Luís Roberto Barroso Porquê a resguardo do ex-presidente entrou com recurso, o caso será analisado pelos demais ministros.
Bolsonaro é indiciado pela PF
A estudo do recurso ocorre em seguida a Polícia Federalista indiciar na quinta-feira, 21, o ex-presidente e ex-integrantes de seu governo no sindicância que apura a suposta tentativa da realização de um golpe de Estado no Brasil.
Bolsonaro foi indiciado pelos crimes de organização criminosa, derrogação violenta do Estado Democrático de Recta e golpe de Estado. Além dele, também foram indiciados ex-integrantes do Poder Executivo, os ex-ministros Walter Braga Netto, Augusto Heleno e Anderson Torres, o deputado federalista e ex-diretor da Escritório Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Na terça, 26, Moraes encaminhou o caso à Procuradoria-Universal da República (PGR) e retirou o sigilo da investigação.
Agora, o material passará pelo crivo do procurador-geral da República, Paulo Gonet. A expectativa é de que ele decida se vai ou não apresentar denúncia ao STF somente no início de 2025.