O relatório da Polícia Federalista (PF) divulgado nesta terça-feira (26) revelou que o padre José Eduardo de Oliveira e Silva, indiciado no questionário sobre a suposta tentativa de golpe de Estado, elaborou uma “reza ao golpe” e a compartilhou pelo WhatsApp em 3 de novembro de 2022.
Em uma das mensagens analisadas, o padre pede que “católicos e evangélicos” orem para que o portanto ministro da Resguardo, general Paulo Sérgio Nogueira, e outros generais “ajam com coragem” e “consciência histórica” para “salvar o Brasil”. O texto incluía o pedido para que a mensagem fosse encaminhada unicamente a pessoas de crédito.
O documento da PF também aponta que José Eduardo realizou várias viagens a Brasília, entre novembro e dezembro de 2022, período em que teria participado de reuniões com o ex-presidente Jair Bolsonaro e o assessor Filipe Martins. O religioso afirmou que suas idas à capital tinham porquê objetivo oferecer “atendimento místico”.
Mensagens obtidas pela polícia mostram que o padre discutia assuntos relacionados à suposta tentativa de golpe, mencionando que, sem o decreto do ex-presidente, “o povo ia se prejudicar”. Outras informações contidas no relatório é que o religioso mantinha contato próximo com Martins, a quem chamava de “grande companheiro”, e tinha o número de Bolsonaro salvo em seu celular há mais de uma dezena. Informações Pleno News