O Parlamento francesismo rejeitou nesta terça-feira (26) por 484 votos a 70 o concordância de livre negócio negociado entre a União Europeia e os países do Mercosul, em seguida uma votação na Câmara Pátrio na terça-feira, 26 de novembro. Essa votação não vinculativa ocorre uma semana em seguida o início de uma campanha de agricultores contrários a esse concordância mercantil, para o qual exclusivamente a Percentagem Europeia (ce) está autorizada a negociar em nome dos 27 Estados-Membros.
Atualmente liderada por Ursula Von der Leyen, a percentagem negocia em nome dos países europeus há mais de duas décadas, e Alemanha e Espanha pressionam para concluir um pacto com o Mercosul até o final do ano.
Na Câmara, a Ministra da Lavoura da França, Annie Genevard, disse à Câmara que “nas condições atuais” o projeto de concordância entre a UE e o Mercosul não garante “condições justas de concorrência”, rejeitando a oposição “antemão e por princípio a qualquer concordância de livre negócio”.
Toda a classe política francesa, da esquerda radical à extrema direita, manifestou a sua oposição ao concordância que está sendo negociado entre os 27 países da UE e Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, pelo Mercosul. A votação de terça-feira foi marcada por protestos contra o concordância em toda a França, incluindo os movimentos populares que integram a Via Campesina.
“Os movimentos camponeses começaram de novo os protestos em oposição contra esse espeque de livre negócio, principalmente na França, em um contexto onde o campesinato sofre com doenças agrárias e preços muito baixos. As mobilizações continuam e dizemos a Macron que se fechar esse concordância é o término de sua vida política. Se ele perde essa guerra, toda a sua legitimidade que já está muito baixa vai ser totalmente perdida. Por isso coloca tanta força para que a Percentagem Europeia não firme o concordância”, disse ao Brasil de Vestimenta Morgan Ody, coordenadora universal da Via Campesina na Europa.
Presente no G20 Social realizado no Rio de Janeiro (RJ) na primeira quinzena de novembro, Ody ressalta que essa posição é compartilhada com os movimentos que integram a Via Campesina na América do Sul.
“Estivemos com muitos companheiros do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Por segmento dos movimentos camponeses da Via Campesina, estamos todos contra esse concordância de livre negócio neocolonial, que vai extrair minérios e produtos básicos da América Latina, para que compre produtos mais industrializados.”
Ela aponta que é “difícil entender essa posição” do presidente brasílio Luiz Inácio Lula da Silva, que procura fechar o concordância a todo dispêndio, expectativa frustrada durante a vinda de Macron ao Brasil no encontro do G20 na última semana. O concordância Mercosul-UE, aponta Ody, destoa da proposta brasileira de segurança nutrir e combate à inópia expressa na Confederação Global Contra a Miséria e a Pobreza.
“Não entendemos porque Lula apoia esse concordância de livre negócio, a não ser pelo agronegócio no Congresso.Temos muito adminiração por Lula e não compreendemos porque está apoiando um concordância do pretérito, que vai ser ruim para o meio envolvente, para o desenvolvimento e para as classes trabalhadoras.”
A eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, deve manter estagnada a Organização Mundial do Negócio (OMC). Frente a nascente cenário, a Via Campesina estpa trabalhando em uma proposta para um novo marco internacional de negócio fundamentado na soberania nutrir e na solidariedade internacional.
“Temos que erigir novas relações comerciais baseadas na soberania nutrir, na solidariedade e no recta ao desenvolvimento. A Via Campesina acredita que nascente é o momento de principiar a trabalhar outros tipos de acordos comerciais, que não sejam baseados na especulação e na ruína das produções locais. Precisamos de acordos que respeitem a soberania e sejam em prol do desenvolvimento e dos direitos dos trabalhadores de ambos os lados”, defende Ody.
Edição: Rodrigo Durão Coelho