O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta segunda-feira (25) que pode ser recluso a qualquer momento. A enunciação foi dada no Aeroporto Internacional de Brasília, logo em seguida o retorno de uma viagem a Maceió (AL). Bolsonaro, que estava escoltado dos senadores Rogério Pelágico (PL-RN) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ), destacou que o cenário político atual está marcado por perseguições e narrativas que, segundo ele, carecem de fundamentos reais.
“Eu posso ser recluso ao trespassar daqui”, declarou Bolsonaro, referindo-se à crescente pressão que enfrenta desde o indiciamento pela Polícia Federalista (PF). O ex-presidente é níveo de diversas investigações, incluindo casos relacionados ao suposto ramal de joias recebidas pela Presidência da República e a alegada falsificação de cartões de vacinação. No entanto, ele rejeita todas as acusações, afirmando que não passam de narrativas frágeis promovidas para desmoralizá-lo perante a opinião pública.
A enunciação ocorre em meio a um envolvente político tenso, no qual a velha mídia já especula sobre uma verosímil prisão de Bolsonaro e até mesmo calcula as penas que ele poderia enfrentar. De contrato com aliados próximos, essa cobertura reflete uma tentativa de influenciar a opinião pública contra o ex-presidente, pintando-o uma vez que culpado antes mesmo de qualquer julgamento.
Em suas palavras, Bolsonaro reafirmou seu compromisso com a validade e com a Constituição. “Sempre agi dentro das quatro linhas da Constituição”, disse ele, refutando categoricamente as acusações de que teria articulado qualquer tentativa de golpe durante seu procuração. “Não se dá golpe com um general da suplente e meia dúzia de oficiais. É sem razão. Da minha segmento, nunca houve discussão de golpe. Se alguém viesse falar disso comigo, eu ia perguntar: ‘E o dia seguinte? Uma vez que ficamos perante o mundo?’”, completou.
A enunciação veio uma vez que resposta às especulações sobre supostas intenções golpistas associadas a ele e a seu círculo político. Bolsonaro negou veementemente essas alegações e argumentou que qualquer teoria nesse sentido seria impraticável e irresponsável. Ele enfatizou que não comprometeria a posição do Brasil perante a comunidade internacional e que sempre buscou conduzir suas ações dentro dos parâmetros legais.
Os casos em que Bolsonaro está envolvido têm sido amplamente debatidos. No caso das joias, ele e sua equipe são acusados de desviar itens que teriam sido recebidos uma vez que presentes diplomáticos durante sua gestão. A resguardo do ex-presidente sustenta que tais alegações não têm respaldo jurídico e que a documentação sobre a origem e o direcção desses itens comprova sua lisura. Já sobre o cartão de vacinação, a PF investiga a suposta falsificação de registros de imunização contra a Covid-19, mas Bolsonaro afirma que não há qualquer prova concreta que o envolva diretamente.
O retorno de Bolsonaro ao Aeroporto Internacional de Brasília foi marcado pela presença de apoiadores e manifestantes, refletindo a polarização que ainda domina o cenário político brasílico. Enquanto seus críticos veem as investigações uma vez que um passo necessário para responsabilizar eventuais irregularidades cometidas durante seu procuração, seus defensores argumentam que tudo não passa de uma perseguição política orquestrada por adversários que temem seu retorno à cena eleitoral.
No entanto, mesmo diante das adversidades, Bolsonaro demonstrou firmeza em sua postura e não deixou de criticar o que labareda de abusos do sistema judicial e da cobertura midiática. Ele alegou que muitos dos processos abertos contra ele são motivados por interesses políticos e que têm uma vez que objetivo final impedir sua candidatura em futuras eleições. “Querem me tirar do jogo político, mas quem decide meu horizonte são os brasileiros. Não vou me silenciar”, afirmou.
A presença dos senadores Rogério Pelágico e Flávio Bolsonaro ao lado do ex-presidente foi vista uma vez que um gesto de escora em um momento frágil. Pelágico destacou que o clima de perseguição política prenúncio não somente Bolsonaro, mas também a democracia brasileira uma vez que um todo. “Estamos vivendo tempos difíceis, onde a justiça é usada uma vez que utensílio de intimidação. Isso é um risco para todos nós”, declarou. Já Flávio Bolsonaro, rebento do ex-presidente, reforçou que a família permanecerá unida e que as acusações contra seu pai não se sustentam. “Querem improbar antes mesmo de investigar. Isso é um ataque direto à democracia e à vontade popular”, afirmou.
O clima de incerteza sobre o horizonte político de Bolsonaro é um revérbero do cenário de extrema polarização no Brasil. Enquanto seus apoiadores clamam por justiça e pedem o término das perseguições, seus opositores acreditam que ele deve responder pelos atos cometidos durante sua gestão. A verdade, no entanto, será definida ao longo das investigações e dos desdobramentos jurídicos que ainda estão por vir. Para Bolsonaro, o momento é de resistência. “Se for para lutar pela liberdade, eu luto. Se for para ser recluso, eu enfrento. Mas não vou desistir do Brasil”, concluiu.