Em meio a negociações que duram quase um mês, o governo federalista segue sem anunciar cortes de gastos. Posteriormente mais uma série de reuniões, nesta segunda-feira (25), a divulgação sobre o reajuste fiscal pode ser mais uma vez adiada. A tendência, segundo assessores do governo, é que o martelo seja suplantado nesta terça-feira (26) ou mesmo na quarta-feira (27).
Nesta segunda-feira (25) o ministro da Herdade, Fernando Haddad, esteve algumas vezes no Palácio do Planalto para participar de reuniões com o presidente Lula e outros ministros. Havia a expectativa que o pregão fosse feito nesta segunda, em seguida a apresentação de uma minuta sobre os cortes, apresentada ao superintendente do Executivo.
Internamente, a informação é que a maior segmento das arestas foram aparadas, porém Lula deve apresentar o texto só na terça (26) aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), antes de fazer a divulgação do material. Caso o encontro se estenda, o pregão pode permanecer para quarta-feira (27).
Segundo informações de assessores do governo, o reajuste fiscal deve ser de R$ 30 bilhões em 2025 e R$ 40 bilhões em 2026. As principais alterações estão na política de valorização do salário mínimo e na aposentadoria de militares. Segundo integrantes do Ministério da Herdade, os cortes no Orçamento serão amplos, atingindo diversas áreas.
No início da semana passada, o Ministério da Herdade e o Ministério da Resguardo chegaram a um tratado para estabelecer uma idade mínima de 55 anos para o militar entrar para a suplente remunerada, com uma regra de transição para não impactar diretamente àqueles com idade e tempo de imposto próximos de entrar na suplente.
Atualmente, o critério para aposentadoria é fundamentado no tempo de serviço, exigindo pelo menos 35 anos. Segundo a Herdade, a medida terá um impacto anual superior a R$ 2 bilhões a partir da aprovação.
Já no salário mínimo, ficou definido a modificação do critério de reajuste, com lucro real restringido entre 0,6% e 2,5%, mesmo pausa de incremento de gastos previsto pelo tórax fiscal.
Reuniões
Três reuniões constaram na agenda solene do presidente Lula nesta segunda-feira. Às 10h e às 14h, para tratar de namoro de gastos, estavam presentes os ministros Rui Costa (Mansão Social), Fernando Haddad (Herdade), Esther Dweck (Gestão e Inovação) Paulo Pimenta (Secom) e secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Gustavo José de Guimarães e Souza. Uma outra reunião mais ampla foi iniciada às 16h com a presença de 11 ministros.