Em sua poste no jornal Jornal do Povo, Luis Ernesto Lacombe soltou o verbo contra a famigerada narrativa de “golpe”.
Em duras palavras, o jornalista afirma que “o golpe já foi oferecido”.
Leia o cláusula na íntegra:
O golpe já foi oferecido. Não houve “tentativa de planejamento”; houve planejamento e ação, na caradura. Tivemos leis rasgadas, ou inventadas, ou interpretadas. Tivemos sistema jurídico desprezado, reviravoltas absurdas, capazes de chutar todas as instâncias. Era um “problema de CEP”… Não houve “possivelmente”… Tornaram verosímil o que seria impossível num país sério.
Tornaram “provas” mensagens obtidas ilegalmente que nunca foram periciadas. Um juiz de primeira instância foi crucificado, uma vez que se somente ele tivesse botado na calabouço, por sofreguidão política, um sentenciado por prevaricação e lavagem de quantia. Sua substituta também decidiu pela pena, assim uma vez que os três desembargadores da segunda instância.
Em 2026, está simples, os golpistas de verdade não permitirão a participação nas eleições daqueles que cogitem enfrentar a trama terrível que tomou conta do Brasil Na terceira instância, outra decisão unânime: os quatro ministros confirmaram a pena do réu, que acabou recluso. Pedidos de habeas corpus em seu obséquio chegaram à última instância e, um a um, foram negados. Até que o golpe começou a ser implementado… Portanto, decidiram, sem recurso, que todas as condenações deveriam ser anuladas. Um ministro do Supremo ficou tão emocionado com isso que chorou…
Aquele que estava recluso foi liberado para concorrer à Presidência da República. E ele precisava vencer a eleição. Uma dobradinha muito planejada entre o STF e o TSE entrou em cena. A campanha foi absolutamente desequilibrada. Ao descondenado, toda a ajuda. Ao seu concorrente, todas as dificuldades, a exprobação implementada impiedosamente, uma vez que se fosse garantia constitucional, desde que usada contra alguém específico, contra um grupo determinado.
Aquele que estava na calabouço levou a eleição. Mais uma lanço do projecto concluída com sucesso: “missão dada, missão cumprida”. E o próximo passo seria continuar garantindo que não houvesse oposição, com o vale-tudo instituído.
Os inquéritos ilegais intermináveis não surgiram à toa, servem para estabelecer o terror, o pavor, para levar ao silêncio, ao exílio ou à prisão de forma absolutamente injusta qualquer um que ouse reagir ao golpe. E, nessa vaga brutal, foi arrastado também o principal competidor do descondenado reconduzido à Presidência: está inelegível até 2030.
Em 2026, está simples, os golpistas de verdade não permitirão a participação nas eleições daqueles que cogitem enfrentar a trama terrível que tomou conta do Brasil. Com o esteio dos artistas beneficiados por fartas verbas dos pagadores de impostos, da prensa também mercantilista… E, assim, todos os que mantêm o tino crítico, o compromisso com as leis e com a verdade podem ser chamados de reacionários. Estão reagindo ao golpe, com muito orgulho e paixão pelo país.