A Polícia Federalista deve ouvir nesta semana o prova do tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo por suposto envolvimento na fala de um projecto para matar o ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF) Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice Geraldo Alckmin (PSB).
O militar, recluso desde a terça-feira 19, é o único mira da operação Contragolpe que não aparece uma vez que indiciado no relatório enviado ao Supremo Tribunal Federalista (STF).
Segundo a PF, Bezerra fazia segmento do grupo de escol do Tropa “Kids pretos”. As investigações apontam ainda que o militar fazia segmento de um chat secreto no qual, militares identificados com codinomes de países, discutiram o trajecto e o monitoramento do ministro do Supremo Tribunal Federalista Alexandre de Moraes por Brasília. Azevedo seria o integrante “Brasil” do grupo.
“Tais fatos evidenciam que Rodrigo Azevedo associou-se à ação clandestina que tinha a finalidade de prender/executar o ministro Alexandre de Moraes, empregado técnicas de anonimização para se furtarem à responsabilidade criminal, visando consumar o golpe de Estado”, diz o relatório da PF.
Além da prisão preventiva do militar, o ministro Alexandre de Moraes determinou o retraimento de Azevedo do missão. No termo de 2022, ele servia ao Comando de Operações Especiais, em Goiânia.
Posteriormente tomar o prova do militar, a PF deve fazer complementos ao relatório entregue ao STF. O texto indiciou 37 pessoas por suposta participação em um projecto de golpe de Estado. Agora, cabe à Procuradoria-Universal da República (PGR) determinar se pede novas diligências, denuncia os investigados ou solicita o arquivamento do caso.