A região serrana do Rio sofreu com fortes chuvas em 2011, com mais de 900 mortos, deixando traumas nos moradores. Para que tragédias porquê essa não se repitam, o governo do Rio de Janeiro e a ONU promovem parceria por cidades resilientes contra as mudanças climáticas.
Nos últimos anos, diferentes regiões do estado sofreram com temporais, inundações e deslizamentos de terreno. O programa mira transformar e conscientizar a população sobre a influência da agenda ambiental.
“Não adianta a gente falar em mudar o planeta sem estar mudando a nossa morada e quando a gente fala em mudar a nossa morada é mudar a questão nossa cultural mesmo. Não adianta botar só na conta do poder público”, afirma Bernardo Rossi, secretário de Envolvente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro
Cingido por montanhas e encostas, o província de Riograndina, em Novidade Friburgo, foi um dos mais afetados pelas enchentes e deslizamentos de terreno.
Anos depois, com um dos maiores desastres ambientais do Brasil, a vegetação ainda não se recuperou completamente no sítio.
Para que aquelas cenas não se repitam, o governo do estado fechou uma parceria inédita no país com a ONU-Habitat, programa das Nações Unidas para a promoção de cidades social e ambientalmente sustentáveis.
“Vamos trabalhar com a sociedade para prepará-los porquê reagir, para onde ir, porquê fazer na ocasião de um evento extremo”, diz Ana Asti, subsecretária de Sustentabilidade do Rio de Janeiro
No projeto “Rio Inclusivo e Sustentável”, técnicos da organização dão orientações para que os 92 municípios fluminenses elaborem soluções para enfrentar as consequências das mudanças climáticas. A conscientização e a mobilização da comunidade também são prioridades.
Além de Novidade Friburgo, as outras cidades da região serrana, da Costa Verdejante e da Baixada Fluminense, consideradas mais vulneráveis, recebem atenção privativo.