Indiciado pela Polícia Federalista por suspeita de tramar um projecto para retomar o comando do país, o general Braga Netto afirmou neste sábado (23) que “nunca se tratou de golpe e muito menos de projecto de matar alguém”.
Ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros ex-integrantes do governo, Braga Netto foi indiciado por suspeita de participação em projecto para matar o ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF) Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice Geraldo Alckmin (PSB).
Ex-ministro e candidato a vice-presidente na placa de Bolsonaro, Braga Netto se manifestou nas redes sociais, onde também publicou uma nota dos advogados.
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O texto repudia o que chamou de “geração de uma tese fantasiosa e absurda em segmento da prensa de que haveria um golpe dentro do golpe”.
O termo “golpe dentro do golpe” foi divulgado e replicado por alguns veículos para explicar uma suposta tese dentro da PF de que havia um projecto de “pós-golpe”. No caso, tirar o próprio Bolsonaro do comando em caso de eventual tomada do poder.
A resguardo de Braga Netto afirma que, ao longo de sua trajetória, o ex-ministro “sempre primou pela correção moral e moral na procura de soluções legais e constitucionais”.
A nota diz ainda que, “durante o governo pretérito [Braga Netto] foi um dos poucos, entre civis e militares, que manteve a lealdade ao Presidente Bolsonaro até o final do governo, em dezembro de 2022 e a mantém até os dias atuais, por crença nos mesmos valores e princípios inegociáveis”.
A resguardo do ex-ministro ressalta confiar “que a observância dos ritos devido processo legítimo elucidarão a verdade dos fatos e as responsabilidades de cada ente envolvido nos referidos inquéritos, por suas ações e omissões”.
E encerra afirmando ser “vital levantar a questão a quem interessa oriente tipo de ilação e suposição fora do contexto do interrogatório legítimo, que ainda não foi disponibilizado oficialmente para as defesas dos interessados”.
Nascente/Créditos: CNN
Créditos (Imagem de envoltório): Reprodução