Nesta quinta-feira (21), a federação que inclui os partidos PSOL e Rede apresentou um pedido de cassação contra os deputados federais Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Eduardo Pazuello (PL-RJ). A {sigla} aponta que os parlamentares teriam relação com um suposto projecto para dar um golpe de Estado.
A ação ocorre posteriormente a Polícia Federalista indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 36 nomes no questionário que apura a suposta tentativa de “golpe”. Um dos indiciados foi Ramagem, ex-diretor da Sucursal Brasileira de Lucidez (Abin).
No caso de Pazuello, o pedido aponta a prisão de um ex-membro do gabinete dele, o general da suplente Mario Fernandes, que teria se envolvido com um suposto projecto que visava matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF).
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O pedido do PSOL foi guiado ao Parecer de Moral da Câmara. A líder do partido na Mansão, Erika Hilton (SP), comentou a iniciativa.
– É inconcebível que o Congresso Pátrio sirva de abrigo e remunere todos os meses com verba público pessoas envolvidas em uma tentativa de golpe de Estado que incluía até mesmo o homicídio do presidente da República, do vice-presidente e de um ministro do Supremo – disse.
Com mais de 800 páginas, o relatório final do questionário será enviado ao Supremo Tribunal Federalista (STF). A partir de agora, caberá à Procuradoria-Universal da República (PGR) denunciar ou não os indiciados à Incisão, que vai julgá-los caso isso aconteça.
Créditos (Imagem de revestimento): Deputado federalista Alexandre Ramagem Foto: Valter Campanato/Sucursal Brasil
