O legista Cezar Bittencourt, do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, recuou posteriormente declarar que Cid disse ao Supremo Tribunal Federalista (STF) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sabia do projecto de golpe de Estado e o de realização do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Alexandre de Moraes.
“Confirma que sabia, sim, na verdade o presidente de portanto sabia tudo. Na verdade, comandava essa organização”, afirmou o legista Cezar Bittencourt em entrevista à GloboNews, antes de se autonegar. Segundo legista de Cid, o ex-ajudante de ordens participou porquê assessor, verificou os fatos, indicou esses fatos ao seu patrão, que teria toda a liderança. Cezar Bittencourt disse ao jornal que Mauro Cid era um assessor de reuniões do presidente, mas que não possui detalhes do que foi falado nestes encontros.
“O que ele confirmou foi que as reuniões foram realizadas e com quem foi realizada”, afirmou. “[O depoimento] ontem foi unicamente o coroamento desses fatos. Agora vem a peroração e deve ir para a PGR elaborar a denúncia”. “O presidente teria conhecimento dos acontecimentos que estava se desenvolvendo, isso ele não pode negar, mas [Cid] não tem zero aliás”, afirmou o legista de Cid.
No entanto, 9 minutos depois de declarar que “o presidente sabia de tudo”, o legista de Cid disse que não teria falado em “projecto de morte”. “O presidente, segundo a informação, teria conhecimento dos acontecimentos que estava se desenvolvendo, isso ele não pode negar, mas não tem zero aliás.
Eu não falei projecto de morte, projecto de realização, de realização porquê sendo o projecto de morte, falei da realização do projecto pensado, imaginado, desenvolvido, nesse sentido.”
Na terça-feira (19), Mauro Cid prestou prova negando qualquer conhecimento sobre um projecto de golpe de Estado em dezembro de 2022. Ele foi convocado posteriormente a PF restabelecer dados apagados de seu computador e foi questionado também sobre um suposto projecto que teria porquê alvos Lula, Alckmin e Moraes.
Os investigadores consideraram as respostas insatisfatórias e suspeitaram que Cid omitiu informações e nomes relevantes, o que colocou em risco a validade de seu conciliação de delação.
Mas, na quinta-feira (22), posteriormente ouvir Cid em sessão no Supremo Tribunal Federalista (STF), Moraes decidiu manter os termos da colaboração premiada.