A Petrobras projeta um investimento de 3 bilhões de dólares em atividades exploratórias na Margem Equatorial até 2029. Nesse período, a estatal planeja perfurar 15 poços na região que abrange a costa setentrião do Brasil, conforme enviado enviado ao mercado na noite de quinta-feira.
O valor refere-se unicamente à primeira tempo de investigação na bacia, dos quais objetivo é julgar a viabilidade mercantil das reservas. Caso as estimativas se confirmem, a companhia avançará para a lanço de produção. Ao todo, a Petrobras afirmou ter reservado quase 8 bilhões de dólares para projetos de exploração.
Outrossim, a estatal prevê perfurar outros 25 poços nas bacias do Sul e Sudeste. As atividades exploratórias também deverão ser iniciadas em áreas internacionais, porquê Colômbia, Bolívia, Argentina, entre outros países.
No enviado, a Petrobras informou ter realizado duas descobertas na bacia Potiguar (RN), na Margem Equatorial, e afirmou estar pronta para inaugurar as perfurações do projeto “Amapá Águas Profundas”. Esse projeto contempla a bacia da Foz do Amazonas, mas ainda aguarda a aprovação do Ibama.
A estatal iniciou o processo de exploração na região no final do ano pretérito, com foco na bacia localizada no Rio Grande do Setentrião. Agora, procura prosseguir na superfície próxima à Guiana, no Amazonas, mas enfrenta resistência dos órgãos ambientais, devido aos riscos de um verosímil efusão de petróleo na bacia.
Mais cedo, a Procuradoria da República no Amapá orientou o Ibama a exigir estudos complementares da Petrobras sobre a exploração na Margem Equatorial. A Procuradoria também recomendou que, depois a estudo dos novos documentos, o órgão emita uma “decisão definitiva sobre o pedido de exploração de petróleo na foz do Amazonas (FZA-M-59)”.
O Ministério Público Federalista (MPF) criticou o que classificou porquê “prolongamento não razoável do processo administrativo pela autonomia ambiental” e indicou que pode levar o caso à Justiça. “Esse cenário pode ser evitado caso as recomendações sejam atendidas, o que demonstraria, por secção da Petrobras, obediência à lei, e, por secção do Ibama, comprometimento com a Governo Pública e com seu poder de polícia ambiental”, afirmou o órgão.
Com o projecto de exploração, a Petrobras procura reconstituir suas reservas, considerando que os grandes reservatórios do pré-sal deverão entrar em declínio a partir de 2030. Essas informações devem ser detalhadas no próximo Projecto Estratégico da companhia (2026-2030).
