Ex-ministro das Cidades no 2º procuração da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Gilberto Kassab comentou sobre a atual gestão do presidente Lula
Gilberto Kassab, que foi Ministro das Cidades no segundo procuração da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), falou sobre a atual gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em uma reunião com empresários na última terça-feira (19). A reunião foi organizada pelo grupo Esfera Brasil.
Durante a reunião, Kassab, que esteve no incumbência entre 2015 e 2016, deu suas opiniões sobre o governo atual.
“O Lula, hoje, caminha com dificuldade para a reeleição. A economia vai muito, mas não acredito que isso vai perdurar por muitos meses”, disse Kassab. “Há dez dias, houve aquela explosão do dólar. Ele se assustou e pediu para o [ministro da Fazenda, Fernando Haddad] não viajar [para a Europa, onde tinha compromissos]. Veio o G20, e parou. Eu espero que o Lula ligeiro a sério essa proposta [de corte de gastos], senão vai voltar aquela instabilidade de 15 dias detrás”, continuou o ex-ministro.
“Mas eu sabor do presidente Lula. É uma judiação para o Lula fechar a curso com um mau governo. Eu acho que ele está errando na economia. O capital globalizado não escolhe, não tem país. Se não tem crédito, ele vai embora. O [capital] brasiliano vai embora, e o de fora não vem”, afirmou Kassab.
“O Lula tem tudo para ser de novo um grande presidente, uma vez que já foi. A gente deve muito ao Lula. Mas ele não vai muito. Quando todo mundo acha que não vai muito é porque não vai muito. Eu corri o país, presencialmente e virtualmente [nas eleições municipais]. Ninguém queria votar no PT. É uma sinalização. O PT existe hoje em três estados: no Piauí, na Bahia e no Ceará”, complementou.
No entanto, na mesma reunião, o político do Centrão expressou sua expectativa de que o petista ‘se apresente uma vez que candidato em 2026 e merecidamente seja reeleito’.
“Eu gostaria muito que ele [Lula] fosse consagrado. Porque o país, quando votou nele, votou na esperança de que pudesse ser o presidente que a gente queria. Para unir o país, para fazer na economia o que precisa ser feito. Eu espero que ele faça, e se apresente [como candidato em 2026] e merecidamente seja reeleito”, concluiu Kassab.