A Polícia Federalista pretende incluir no relatório final da investigação que apura o projecto elaborado por militares para chacinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF), que há indícios de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tinha ciência da intenção de seus aliados.
A informação foi divulgado pelo jornal O Orbe, nesta quinta-feira (21). Segundo a Operação Contragolpe, que investiga o projecto de realização de Lula, Alckmin e Moraes, o projecto foi feito em reuniões na morada do general Braga Netto, ex-ministro do governo Bolsonaro, e por mensagens, em um aplicativo de conversa.
A Operação Contragolpe foi desfraldada na última terça-feira (19) e culminou na prisão de quatro militares das Forças Armadas, além de um agente da Polícia Federalista, que teriam participado da elaboração do projecto.
A PF apura se houve fala de um grupo de bolsonaristas para dar um golpe de Estado no país, para impedir que Lula tomasse posse uma vez que presidente da República em 1 de janeiro de 2023.
O projecto para realização de Lula, Alckmin e Moraes era chamado de “Punhal verdejante e amarelo” pelos mentores intelectuais da empreitada. O principal articulador da teoria seria, de negócio com a investigação, o general Mário Fernandes, que era o “número 2” na Secretaria-Universal da Presidência.
Edição: Nathallia Fonseca