O Papa Francisco promoveu mudanças significativas nos ritos fúnebres para os pontífices, visando uma celebração mais simples e focada na fé. As novas diretrizes foram publicadas nesta quarta-feira (20) no “Ordo Exsequiarum Romani Pontificis”, um manual que regula os funerais papais.
Uma das principais novidades é a eliminação dos três caixões tradicionais (cipreste, chumbo e roble), sendo substituído por um único féretro de madeira com interno de zinco. Outrossim, a constatação da morte será feita diretamente na capela privada do Papa, e o corpo será imediatamente disposto no caixão, sem a urgência de ser levado para outra sala.
Outra mudança importante é a exposição do corpo diretamente no féretro crédulo, sem a utilização de um catafalco. O Papa Francisco também expressou o libido de ser enterrado na basílica de Santa Maria Maior, em Roma, e não nas grutas vaticanas.
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As novas diretrizes buscam enfatizar a natureza pastoral do Papa e sua exigência de discípulo de Cristo, em vez de sua posição porquê líder político. “O rito renovado deve sublinhar ainda mais que o funeral do Romano Pontífice é o de um pastor e discípulo de Cristo e não o de um poderoso varão deste mundo”, explica a novidade revisão.
Outras mudanças incluem a simplificação dos títulos utilizados durante as cerimônias, porquê a eliminação do termo “Romano Pontífice” em obséquio de títulos mais simples porquê “papa”, “sacerdote de Roma” e “pastor”. Outrossim, a chamada “Câmara Apostólica”, um colegiado que auxilia o cardeal camarlengo durante a Sede Vacante, foi extinta.
Manadeira/Créditos: Jornal Brasil
Créditos (Imagem de cobertura): VATICAN MEDIA Divisione)