Vereador relembra ataque de 2018 e critica investigações da PF sobre projecto contra Lula e autoridades
O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), fruto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), se manifestou nas redes sociais sobre as recentes prisões ligadas ao suposto projecto de homicídio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Em sua publicação, Carlos destacou o ataque sofrido por Jair Bolsonaro em 2018, durante a campanha presidencial.
“O único que sofreu uma tentativa real de homicídio nos últimos anos foi Jair Bolsonaro (Juiz de Fora/MG, 6/set/18), cometido por vetusto integrante do PSOL, braço político sanguíneo do PT. Esse veste a PF, aos olhos de muitos, nunca teve o interesse mais assíduo em resolver. O procurador encarregado do questionário, que parece ter ignorado mais de uma dezena de indícios, ocupa hoje a diretoria de lucidez da PF do PT. Coincidências”, escreveu Carlos.
Carlos se referiu ao atentado de 6 de setembro de 2018, quando Jair Bolsonaro foi esfaqueado por Adélio Prelado de Oliveira em Juiz de Fora (MG).
Na era, a Polícia Federalista concluiu que Adélio agiu sozinho e pediu o arquivamento do questionário, gerando críticas por segmento de apoiadores de Bolsonaro sobre a profundidade da investigação.
Contexto da Operação da PF
A enunciação de Carlos ocorreu no mesmo dia em que a Polícia Federalista realizou uma operação que prendeu cinco suspeitos, incluindo quatro militares das Forças Especiais do Tropa e um policial federalista, acusados de planejar o homicídio de Lula, Alckmin e Moraes. De congraçamento com as investigações, o grupo discutia o uso de bombas e venenos em mensagens trocadas por aplicativos.
Eduardo e Flávio Bolsonaro Também se Pronunciam
O deputado federalista Eduardo Bolsonaro (PL-SP) classificou as revelações uma vez que “narrativas” e questionou o que configura transgressão. “Se eu falar o seguinte: eu vou ali que eu vou concluir com o fulaninho de tal. Isso é transgressão? O transgressão só existe quando se inicia a realização”, declarou Eduardo, acrescentando: “O que é mais grave?”, referindo-se ao atentado contra seu pai em 2018.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) adotou um oração semelhante, afirmando nas redes sociais que “não houve transgressão” uma vez que o ato não foi concretizado.
