Segundo investigações da Polícia Federalista, um grupo de escol das Forças Armadas, publicado uma vez que “kids pretos”, sob o comando do general Walter Braga Netto, teria planejado a realização do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF).
Em seu relatório final, a Polícia Federalista informa que o projecto, chamado pelos militares de “Punhal virente e amarelo”, começou a ser arquitetado na morada do general Braga Netto em 12 de novembro de 2022, 15 dias depois o segundo vez das eleições daquele ano, quando Lula derrotou portanto presidente Jair Bolsonaro (PL).
Apesar de ser indicado uma vez que mentor do projecto, Braga Netto não está entre os quatro militares presos pela Polícia Federalista na manhã desta terça-feira (19). Os detidos são Hélio Ferreira Lima, Mario Fernandes, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo. Todos faziam segmento do grupo “kids pretos”.
Além dos quatro presos, outros integrantes do governo de Jair Bolsonaro integravam ou já haviam integrado o “kids pretos” durante suas carreiras nas Forças Armadas. O Brasil de Indumento preparou uma relação dos militares bolsonaristas. Confira a seguir.
Os meninos do ex-presidente
O projecto para trucidar Lula, Alckmin e Moraes foi encontrado no celular de tenente-coronel Mauro Cid, que era ajudante de ordem de Bolsonaro e integrou o “kids de pretos”. O aparelho foi apreendido pela Polícia Federalista na Operação Contragolpe. O militar havia deletado os arquivos, mas foram recuperados pelo departamento de perceptibilidade do órgão.
O pai de Mauro Cid, o general Mauro Cesar Lourena Cid serviu no 1º Batalhão de Forças Especiais, o “kids pretos”. O militar serviu, em 1977, na mesma turma da Ateneu Militar das Agulhas Negras (AMAN) de Jair Bolsonaro. Quando assumiu a Presidência da República, o portanto presidente nomeou o colega para guiar a Sucursal Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) em Miami (EUA).
Outro integrante da Apex, que também fazia segmento do grupo de escol das Forças Armadas, era o general Roberto Escoto, que foi nomeado diretor de Gestão Corporativa do órgão por Jair Bolsonaro.
Um dos “kids pretos” ilustres é o general Eduardo Pazuello, que foi ministro da Saúde durante o governo de Bolsonaro. Hoje, ele é deputado federalista e um de seus assessores no gabinete no Congresso Vernáculo é o general Mário Fernandes, um dos militares presos nesta terça-feira, que trabalhou no sítio entre janeiro de 2023 e março deste ano. Para a função, recebia R$ 15,6 milénio por mês.
Fernandes, um dos “kids pretos” presos foi secretário-executivo Morada Social, trabalhou também na Secretaria de Governo e na Secretaria-Universal da Presidência da República. O general Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, que coordenou o Secretaria Vernáculo de Segurança Pública (Senasp), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, durante o governo de Bolsonaro, também integrava o grupo.
Seu fruto, Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira Fruto, serviu no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), também na gestão do ex-presidente. O irmão de Gaspar de Oliveira, o general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, foi nomeado comandante do Comando de Operações Terrestres (Coter) na gestão de Bolsonaro e também era um “kid pretos”.
Outro ex-ministro que integrou o grupo de escol das Forças Armadas, é o general Luiz Eduardo Ramos, que chefiava a Morada Social no governo de Bolsonaro. Secretário-executivo do Ministério da Saúde de Bolsonaro, o coronel Antônio Elcio Franco Fruto chegou a ocupar o missão de assessor privativo da Morada Social e também foi um dos “kids pretos” e membro da mesma turma de Mario Fernandes na Aman, em 1986.
Responsável pelo Departamento de Logística em Saúde, órgão do governo federalista, durante a gestão de Bolsonaro, o general Ridauto Lúcio Fernandes, um ex-“kids pretos”, esteve nas ruas de Brasília (DF) durante os atos de 8 de janeiro de 2023, que visavam dar um golpe no país para destituir Lula da Presidência da República.
Assinalado nas investigações da Polícia Federalista uma vez que um dos principais incentivadores do golpe de 8 de janeiro, dentro do Tropa, o coronel Marcelo Costa Câmara também integrou o grupo de escol das Forças Armadas e foi assessor privativo do gabinete de Bolsonaro.
Além dos nomes citados na material, outros integrantes do governo Bolsonaro que participaram do “kids pretos” são o coronel Carlos Rober Sucha, que era assessor da vice-presidência; o coronel Danilo Mitre Fruto, que foi superintendente do Instituto Brasílico do Meio Envolvente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Pará; o coronel Rezende Guimarães Fruto, que ocupou o missão de superintendente do Ibama no Amapá e Amazonas; o coronel Rezende Guimarães Fruto, ex-assessor privativo de Relações Institucionais da Secretaria de Governo; o coronel Fernando Sergio de Moura Alves, que era assessor privativo e Superintendente da Assessoria Privativo Parlamentar do GSI; o coronel George Divério, que foi superintendente do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro; o general Paulo Humberto, que presidiu o Instituto de Previdência Complementar dos Correios (Postalis); o coronel Marcelo Bento Pires, diretor de Programa da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde; e o coronel Hidenobu Yatabe, gerente de Assessoria da Presidência da Empresa brasileira de Notícia (EBC).