Em um esforço de reaproximação com o governo Lula (PT), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, elogiou o lançamento da Federação Global contra a Rafa e a Pobreza, formalizado durante a cúpula do G20 no Rio de Janeiro. O chavista disse que os venezuelanos se somarão aos esforços dos países signatários.
Em entrevista ao ducto La Iguana, Maduro afirmou que o exposição de Lula ao oficializar a iniciativa “entrou para a história”. “A federação que deve ser feita agora não é pela guerra, e sim contra a miséria”, acrescentou o venezuelano.
Maduro disse ter solicitado ao chanceler Yván Gil que informasse ao Brasil o libido da Venezuela de participar da federação.
As declarações acontecem muro de 20 dias depois de Maduro invocar a Caracas seu emissário no Brasil, Manuel Vadell, no ponto mais cumeeira de uma crise diplomática que ganhou corpo posteriormente o Brasil vetar a adesão dos venezuelanos ao BRICS.
Antes da convocação do emissário, Maduro declarou – sem reportar o Brasil – que ninguém “vetará” nem “calará” a Venezuela. Outrossim, perfis da Polícia Vernáculo Bolivariana, subordinada ao governo venezuelano, postaram nas redes sociais uma imagem com silhueta de Lula e a mensagem “quem mexe com a Venezuela se dá mal”.
Nos últimos dias, porém, os venezuelanos mudaram a postura. Posteriormente os ataques a explosivo que culminaram com a morte de “Tiu França” em Brasília, o governo venezuelano prestou solidariedade a Lula e condenou o atentado.
A sintoma sobre a Federação contra a Rafa é, portanto, um novo capítulo de uma relação que Maduro tenta reconstruir. Ao manifestar esteio, o presidente disse que a Venezuela pode colaborar a partir da experiência de iniciativas locais porquê os Comitês Locais de Fornecimento e Produção e o Programa de Alimento Escolar.
“Estamos preparados e parabenizo [Lula]. São ‘ares frescos’ que chegam do Rio de Janeiro com as palavras sobre a situação geopolítica mundial. E concordo perfeitamente com cada vocábulo do exposição principiante [de Lula no G20]”, complementou Maduro, que afirmou escoltar pela televisão as agendas do G20 no Rio.