A cantora Jojo Todynho relatou ter registrado mais de 40 boletins de ocorrência contra ataques racistas que passou a tolerar em seguida se identificar uma vez que “preta de direita” e publicar uma foto ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Em entrevista ao jornalista Leo Dias, Jojo afirmou que os insultos aumentaram depois do incidente, incluindo ofensas de texto racial e machista.
“Quando saiu a minha foto com a Michelle, me chamaram de macaca, de vagabunda, de filha da p***”, revelou a artista.
Secção dos ataques vieram da comunidade LGBTQ+, conforme relatou a cantora, o que a motivou a retirar de circulação a música “Arrasou, Viado”.
Segundo Jojo, a decisão foi uma resposta aos ataques de um segmento que ela classificou uma vez que uma “bolha” do movimento, alegando que as críticas não representam a comunidade uma vez que um todo.
“Tirei uma foto com a Michelle Bolsonaro, e aí eu comecei a ser atacada pela bolha do movimento LGBT. Falam que sou pink money, que usei o movimento, que sou isso, que sou aquilo”, lamentou.
Jojo disse ainda que não irá tolerar os discursos de ódio e que continuará tomando medidas legais para reagir contra as ofensas.
“Não vou tolerar ninguém me chamando de vagabunda. Eu fiz mais de 40 registros na delegacia de racismo. Eu sempre fui muito atacada, mas agora acabou a palhaçada”, declarou.