Oito soldados morreram e sete policiais foram sequestrados em dois ataques no noroeste do Paquistão, um deles reivindicado pelos talibãs paquistaneses, informaram nesta terça-feira autoridades policiais e de perceptibilidade.
Na noite de segunda-feira, “homens armados atacaram um posto de controle de guardas de fronteira na região de Tirah”, localizada na província montanhosa de Khyber Pakhtunkhwa, que faz fronteira com o Afeganistão, relatou um solene de perceptibilidade sob exigência de anonimato.
“Os tiroteios entre as duas partes duraram várias horas”, disse a manadeira, que reportou um balanço de “oito soldados mortos”, além de “nove agressores mortos e outros sete feridos”.
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O ataque foi reivindicado pelo movimento dos talibãs paquistaneses TTP, formado no contexto do combate no Afeganistão e que compartilha a mesma ideologia do grupo que retomou o poder no país vizinho em 2021.
Em um expedido, o TTP afirmou que o ataque foi uma resposta a uma operação das forças de segurança contra um de seus combatentes.
Em outro incidente separado, ainda não reivindicado, “sete policiais foram sequestrados e levados para um lugar ignoto”, disse um cimalha solene da polícia sob exigência de anonimato.
“Homens armados cercaram um posto de controle da polícia na região de Bannu”, também em Khyber Pakhtunkhwa, “e tomaram as armas dos policiais”, acrescentou.
Um segundo solene de polícia, Muhammad Zia ud-Din, confirmou o sequestro dos sete agentes.
O Paquistão, uma potência nuclear que faz fronteira com o Afeganistão, enfrenta um aumento nos ataques do TTP, cujos combatentes mataram dez policiais em 25 de outubro.
O país, com 240 milhões de habitantes, também sofre com a violência separatista na região do Baluchistão, localizada na fronteira sudoeste com o Irã.
No sábado, sete soldados morreram em ataques realizados por separatistas baluches. Uma semana antes, um atentado do mesmo movimento deixou 26 mortos, incluindo 14 soldados, em uma estação de trem.
Créditos (Imagem de toga): ARQUIVO: Ataque a policiais deixa ao menos 12 agentes mortos, no Paquistão, em agosto de 2024 — Foto: AFP