O militante do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) no RS e colaborador do Instituto Cultural Padre Josimo (ICPJ) Gerson Antonio Barbosa Borges está em Baku, capital do Azerbaijão, juntamente com Leila Denise, do MPA-RO, participando da delegação da Via Campesina Internacional na 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29).
O Brasil de Indumento RS conversou com Borges, que relatou as primeiras atividades em que participou desde o desembarque em Baku.
“No primeiro dia, o debate mediano girou em torno de uma vez que o Brasil vai atuar diante da novidade NDC [Contribuição Nacionalmente Determinada], lançada pelo governo brasílio na última sexta-feira (15). Está sendo analisado/discutido uma vez que essa imposto se alinha aos desafios globais de limitar o aquecimento a 1,5°C supra dos níveis pré-industriais”, relatou.
Gerson e Leila participaram na sexta-feira da reunião internacional “Cúpula dos Povos: Rumo à COP30”, envolvendo diversos movimentos sociais de todo o mundo, entre eles a Via Campesina. “O debate teve uma vez que objetivo a construção de uma agenda para a COP30, pautada na asserção dos direitos dos povos, da terreno e do território, da democracia, da justiça ambiental, do financiamento climatológico justo, e na valorização da juventude, crianças, mulheres e diversidades”, explicou Borges, lembrando que a trigésima edição da conferência será realizada no Brasil, no território amazônico.
“Foi destacada a preço da unidade dos povos do Sul Global, assim uma vez que a premência de enfrentar as contradições presentes nessas conferências, uma vez que a mercantilização da natureza. O encontro reafirmou o compromisso de manter vivo o ideal de superação do modo numulário de produção, concomitantemente, fortalecer os processos de luta e iniciativas exitosas”, completou.
Na sequência o representante do MPA e ICPJ destacou a participação em dois debates relevantes: “O primeiro discutiu a relação entre o aquecimento global, os impactos nos oceanos e as consequências no ritmo e frequência de chuvas/estiagens. Já o segundo abordou temas uma vez que justiça climática e direitos humanos, destacando a urgência de integrar essas agendas nas discussões globais.”
Leila protagonizou um dos pontos de destaque nestes debates, contribuindo com o relato da luta silenciosa, mas profundamente significativa, que envolveu movimentos sociais de diversas partes do mundo. “A principal taxa girou em torno da participação efetiva dos povos nas grandes decisões relacionadas à mitigação climática e ao financiamento de ações para subsidiar a transição energética e estruturar uma novidade matriz produtiva”, relatou Borges. Para o militante, a carência de espaços concretos para essa participação evidencia o repto de democratizar o processo de tomada de decisão em questões climáticas globais.
Leila participou de um diálogo sobre “Chuva e Clima: Soluções e Governança”, no qual uma representante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) também esteve presente na mesa. Paralelamente, Gerson esteve em uma sessão de balanço da primeira semana da COP, na qual estavam presentes embaixadores responsáveis pelas negociações e representantes do Ministério do Meio Envolvente.
“A avaliação universal foi de que, embora existam avanços em negociações globais para desacelerar o aquecimento global, os esforços ainda são insuficientes diante da sisudez da crise climática. Um ponto preocupante ficou evidente: representantes do agronegócio, do capital financeiro e da indústria vêm assumindo uma voz proeminente nas negociações, muitas vezes buscando simbolizar a sociedade social. No entanto, sua influência política e econômica tende a priorizar interesses privados, reforçando o que estamos chamando de capitalismo verdejante“, alertou.
Nesta semana, os debates devem trespassar do campo técnico e se concentrar na participação direta de representantes políticos dos Estados nacionais. “Essa lanço será crucial para observar uma vez que os compromissos assumidos até agora se alinharão com decisões de basta nível e estratégias de implementação”, conclui.
O tema principal da COP29 é o financiamento das perdas devido às alterações climáticas e ações-chave uma vez que a transição energética, a grande maioria das quais estão a ser assumidas pelos países mais vulneráveis. O valor previsto é de 1 bilhão de dólares anualmente para financiar a ação climática com garantias de transparência e objetivos separados para mitigação, adaptação, danos e perdas. As atividades se estendem até a próxima sexta-feira (22) quando é esperada uma enunciação conjunta dos países participantes.
Manadeira: BdF Rio Grande do Sul
Edição: Katia Marko