Brasileiros que protestavam pacificamente durante a chegada da delegação chinesa para a Cúpula de Líderes do G20, neste domingo (17) no Rio de Janeiro, foram assediados e perseguidos por apoiadores chineses pró-Partido Comunista Chinês (PCCh), supostamente ligados ao governo do país asiático. Uma repórter do Epoch Times Brasil que cobria o evento também foi intuito de intimidação.
O grupo de brasileiros, formado por um pequeno número de pessoas, se reuniu para sensibilizar o público sobre a perseguição religiosa e violações de direitos humanos na China.
Eles são praticantes do Falun Gong, também chamado de Falun Dafa — uma prática de reflexão pacífica que é violentamente reprimida na China desde 1999, quando o número de adeptos ultrapassou o totalidade de membros do Partido Comunista. Relatos de prisão arbitrária, tortura e homicídio de praticantes são amplamente divulgados e reconhecidos pelo Parlamento Europeu e outras entidades internacionais.
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Cristãos que praticam sua fé em igrejas não-autorizadas pelo PCCh, budistas tibetanos, muçulmanos uigures e outros grupos também são alvos de repressão na China sob o regime comunista.
O Falun Gong é praticado em mais de 100 países ao volta do mundo e conta com uma pequena comunidade de adeptos no Brasil, que promove atividades de conscientização sobre as atrocidades.
O que aconteceu
Os brasileiros manifestavam-se perto do lugar onde a comitiva chinesa para a cúpula iria transitar, estendendo faixas com os dizeres “Falun Dafa é bom” e “Pare a perseguição contra o Falun Dafa”. Dezenas de chineses encobriram as faixas com bandeiras do Brasil e da China. Os brasileiros se afastavam e eram seguidos novamente pelos chineses.
Os manifestantes brasileiros relataram que inicialmente ficaram sobre uma pequena ponte com as faixas penduradas, enquanto os chineses os empurravam e os assediavam com ameaças e gritos. Em seguida mediação da polícia lugar, que obrigou os chineses pró-PCCh a afastarem-se dos brasileiros, o tropa interditou a ponte e ordenou a evacuação do lugar.
Em seguida, um carruagem chegou por via interditada para a passagem da delegação e autoridades do PCCh, de onde chineses, supostamente membros da delegação, desceram para orientar aqueles que estavam no lugar — intimidando cidadãos brasileiros e sabotando a sintoma pacífica. Ao todo, estima-se que entre 80 e 100 chineses impediram fisicamente que os brasileiros estendessem as faixas. A polícia lugar foi acionada.
“Sim, havia jovens fortes, homens adultos, jovens moças, mulheres adultas, e todos eles nos desrespeitando seriamente, cerceando a nossa liberdade, nos oprimindo, tentando decrescer nossa fita com as mãos e com cabos de bandeiras. E uma policial dizia: “Cá é o Brasil, o nosso país, e eles [os brasileiros] têm recta de sentença. Parem de impedi-los e de oprimi-los.”, relatou Alberto, um dos manifestantes brasileiros, ao Epoch Times Brasil.
Quando os brasileiros estavam deixando o lugar, os chineses seguiram e fotografaram os carros de aplicativos nos quais os brasileiros embarcavam. Os supostos militantes do Partido Comunista Chinês estavam acompanhados de dois seguranças brasileiros que, segundo relatos dos manifestantes, aparentavam estar armados.
A polícia auxiliou os brasileiros que conseguiram deixar o lugar em segurança.
A Lei de Proteção ao Falun Gong dos EUA
Em 25 de junho de 2024, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou o H.R. 4132, a “Lei de Proteção ao Falun Gong”.
Leste projeto de lei pioneiro é a primeira legislação federalista dos EUA proposta para combater especificamente os abusos de direitos humanos sofridos por milhões de praticantes do Falun Gong, em pessoal os crimes de extração forçada de órgãos.
A taxa foi apresentada no Senado dos Estados Unidos pelo senador Marco Rubio (R-FL), indicado por Trump para liderar as Relações Exteriores do próximo governo americano.
Nascente/Créditos: The Epoch Times Brasil
Créditos (Imagem de revestimento): Chineses encobrem a fita dos brasileiros que diz: “Pare a perseguição contra o Falun Dafa” (Imagem cedida ao Epoch Times Brasil)