Pacote inclui medidas porquê o reajuste do salário mínimo, com limites de lucro real entre 0,6% e 2,5%, e restrições a programas sociais porquê o Bolsa Família
Depois reuniões e debates intensos, a equipe econômica do governo federalista está prestes a anunciar um pacote fiscal que visa poupar entre R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões no próximo ano. O projecto, que será oficialmente divulgado pelo ministro da Herdade, Fernando Haddad, em seguida a cúpula do G20 no Rio de Janeiro e a visitante do presidente chinês Xi Jinping, também projeta uma economia de R$ 40 bilhões para 2026. O pacote inclui medidas porquê o reajuste do salário mínimo, com limites de lucro real entre 0,6% e 2,5%, e restrições a programas sociais porquê o Bolsa Família.
O esboço da proposta já foi apresentado aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O governo procura convencer os ministérios das áreas sociais, Saúde e Ensino sobre a premência dos cortes. Também deverá entrar na tesoura o Ministério da Resguardo. A inclusão deste último gerou críticas do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que considera a política fiscal atual do governo inadequada. A senadora Zenaide Maia (PSD-RN) também se manifestou contra os cortes em saúde e ensino, alertando para as consequências negativas na qualidade de vida da população.
Rodrigo Pacheco afirmou que o Legislativo trabalhará para validar a proposta com o mesmo esforço devotado à reforma tributária. No entanto, o debate sobre o namoro de gastos continua, com críticas à estrutura do funcionalismo público e à premência de uma reforma administrativa. A discussão sobre a eficiência dos gastos públicos e a procura por uma gestão mais eficiente permanecem no núcleo das atenções, enquanto o governo tenta lastrar suas contas e retomar a crédito dos investidores.
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Enquanto o governo se prepara para enfrentar a resistência política e social, a expectativa é que o pacote fiscal traga um refrigério temporário às contas públicas. No entanto, especialistas alertam que medidas de austeridade podem ter efeitos adversos a longo prazo, principalmente se não forem acompanhadas de reformas estruturais que promovam o incremento econômico sustentável. O repto do governo será encontrar um estabilidade entre a premência de ajuste fiscal e a manutenção de políticas sociais que garantam o bem-estar da população.
*Com informações de Janaina Camelo
*Reportagem produzida com auxílio de IA