O setor do óleo pode estar próximo de superar uma de suas maiores crises. A Deoleo, maior produtora mundial do chamado “ouro líquido”, prevê uma redução significativa nos preços do resultado nos próximos meses, acompanhada de uma tendência de queda contínua ao longo de 2025.
Em entrevista à CNBC, Miguel Ángel Guzmán, diretor de vendas da empresa, destacou que a recuperação das colheitas no sul da Europa, depois um período de seca severa, deve regularizar os preços entre novembro e janeiro.
“As chuvas recentes são cruciais para sustentar a produção e concretizar as previsões positivas”, afirmou Guzmán, que também alertou para incertezas que ainda rondam o mercado.
Nos últimos meses, a crise no setor impulsionou os preços do óleo a patamares históricos, mas a situação começa a melhorar. Na Espanha, maior produtora mundial, o preço do óleo extravirgem na Andaluzia caiu para 6 euros por litro no início de novembro, uma redução de 19% em relação ao mês anterior e 35% inferior do recorde de 9,2 euros registrado em janeiro.
A produção espanhola deve atingir 1,3 milhão de toneladas nesta safra, mais que o duplo das murado de 670 milénio toneladas da temporada passada, de negócio com o relatório do exegeta de mercado Kyle Holland. A Grécia, Tunísia e Turquia também devem apresentar aumentos expressivos na produção, com qualidade considerada “muito boa”.
Ainda assim, Guzmán ressalta que a indústria precisa se harmonizar às mudanças climáticas, que representam um repto permanente. “Dois anos consecutivos de seca demonstraram a premência de investir em novas tecnologias agrícolas e variedades mais resilientes”, comentou o executivo.
Com a expectativa de conforto nos preços e investimentos em inovação, o mercado do óleo caminha para se restaurar, trazendo otimismo para produtores e consumidores. E mais: Depois chegar aos 910 gols, Cristiano Ronaldo dá pista sobre término da curso. Clique AQUI para ver. (Foto: PixaBay)