A família de Bruno Machado Marino, que foi morto a pedradas e com chuva fervente, contou que essa não foi a primeira vez que ele foi agredido pela companheira. Ela foi presa em flagrante pelo violação, por ciúmes.
Segundo a mãe do técnico de iluminação, anos detrás ele já tinha sido esfaqueado por ela, mas havia dito aos familiares que tinha se machucado no Teatro Raul Cortez, onde trabalhava.
“Afastou todo mundo dele. Quando tocava o telefone, ela exigia que fosse em viva voz. Se fosse alguém que ela não queria que falasse, ela desligava. Tava assim. Foram morar lá na Favela do Pantanal, e a gente não tinha contato, não sabia endereço, zero dele”, disse Eunice Machado.
Na manhã desta sexta-feira (15), a família esteve no Instituto Médico-Lítico (IML) para cuidar da liberação do corpo.
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Bruno tinha 39 anos e era servidor da Prefeitura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O ataque aconteceu no último sábado (9).
Ele chegou a ser levado em estado grave para o Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, com queimaduras em 76,5% do corpo — na face, tronco, membros superiores e coxa direita —, mas morreu nesta quarta-feira (13), em seguida uma paragem cardiorrespiratória.
Amigos da família dizem que a mulher de Bruno colocou calmantes em uma xícara de moca e serviu a bebida ao companheiro. Posteriormente dopá-lo, o atacou com pedradas na cabeça e derramou chuva quente sobre ele.
De combinação com a 60ª DP (Campos Elíseos), a autora foi presa em flagrante, no próprio sábado, logo por tentativa de homicídio qualificado. O caso foi enviado à Justiça.
Manadeira/Créditos: G1
Créditos (Imagem de capote): Reprodução