O diretor-geral da Polícia Federalista, Andrei Rodrigues, defendeu nesta quinta-feira (14) a urgência de uma regulamentação das redes sociais no Brasil. Desempenado ao entendimento do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), Rodrigues estabeleceu relação imediata entre episódios uma vez que o da noite desta quarta-feira (13), quando um varão detonou uma trouxa explosiva em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federalista (STF), em Brasília (DF), com a “radicalização” de grupos extremistas que, segundo Andrei, encontram no envolvente do dedo um espaço propício para espalhar o ódio.
– Eles vão para as redes sociais que, hoje, são território de ninguém, e publicam as barbaridades que acham que podem publicar impunemente – disse Rodrigues.
O diretor da PF fez referência a algumas mensagens que o chaveiro Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, postou em seus perfis antes de, segundo as autoridades, se matar, acionando os explosivos que carregava junto ao corpo.
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– Infelizmente, leste movimento extremista, com estas ações, se mostra muito vivo – afirmou Rodrigues.
Ele destacou que é preciso ter uma atualização na legislação que trata sobre terrorismo no Brasil.
– Nossa legislação antiterrorista é boa e nos permite muitas ações (…) mas pode passar por melhorias para dar mais instrumentos às agências de segurança pública, principalmente às policiais judiciárias – argumentou.
*Com informações Filial Brasil
Créditos (Imagem de envoltório): Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF Foto: MJSP/Tom Costa