Andrei Rodrigues Alerta para a “Urgência de Regras nas Redes”
Durante uma coletiva de prensa realizada nesta quinta-feira (14), o diretor-geral da Polícia Federalista (PF), Andrei Rodrigues, enfatizou a urgência de regulamentação das redes sociais, motivado pelos ataques explosivos que ocorreram na Rossio dos Três Poderes, em Brasília. Segundo Rodrigues, a seriedade do caso ressalta a urgência de estabelecer diretrizes mais rígidas para o uso das plataformas digitais.
“A seriedade do caso mostra a urgência de se possuir a regulação e regras claras para redes sociais”, disse. “Não é provável conviver com esse tipo de ação. Talvez, esse caso mostre de maneira clara a prestígio de se regulamentar as redes, a término de que as pessoas não fiquem impunes e cometendo crimes livremente na internet.”
Detalhes dos Ataques Explosivos
Na noite de quarta-feira (13), duas explosões foram registradas na Rossio dos Três Poderes. O responsável foi identificado porquê Francisco Wanderley Luiz, que primeiro detonou explosivos em um veículo no Incorporado IV da Câmara dos Deputados e, posteriormente, tirou a própria vida ao tentar lançar um artefato contra a Estátua da Justiça, localizada em frente ao Supremo Tribunal Federalista (STF).
Publicações de Francisco Antes dos Ataques
Durante as investigações, foram encontradas mensagens de Francisco em suas redes sociais que indicavam atitudes hostis. Em uma publicação feita em 24 de agosto, ele declarou: “Deixaram a raposa entrar no galinheiro (chiqueiro) ou não sabem o tamanho das presas ou é estupidez mesmo”, referindo-se à sua visitante ao STF, onde tirou uma selfie no plenário da Namoro.
No início da noite do atentado, ele compartilhou nas redes sociais referências a explosões e em tom cominador escreveu que a Polícia Federalista teria de “desarmar a explosivo que está na morada dos comunistas de merda: William Bonner, José Sarney, Geraldo Alckmin, Fernando Henrique Cardoso… Vocês 4 são velhos cebôsos [sic] nojentos”.
Histórico Político de Francisco Wanderley Luiz
Em 2020, Francisco concorreu ao missão de vereador em Rio do Sul (SC) pelo PL, partido que, na estação, mantinha uma coligação com o PDT. Naquele ano, o ex-presidente Jair Bolsonaro ainda era filiado ao PSL. Francisco obteve 98 votos e não foi eleito.