Um vigilante do Supremo Tribunal Federalista (STF) relatou à Polícia Social do Região Federalista ter visto o momento em que o varão detonou explosivos na Rossio dos Três Poderes na noite de quarta-feira, 13.
Segundo o testemunho, o suspeito carregava uma mochila com artefatos. Ao ser abordado pelos seguranças, ele mostrou um dispositivo semelhante a um relógio do dedo, que o vigilante pensou ser uma explosivo.
Ele acendeu o artefato, deitou no solo usando um travesseiro e esperou a explosão. Ele não sobreviveu.
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“O sujeito trazia consigo uma mochila e estava em atitude suspeita em frente à estátua, colocou a mochila no solo, tirou um extintor, tirou uma blusa de dentro da mochila e a lançou contra a estátua. O sujeito retirou da mochila alguns artefatos e com a aproximação dos seguranças do STF, o sujeito abriu a camisa os advertiu para não se aproximarem”, diz trecho do Boletim de Ocorrência da Polícia Social, conforme informou o jornal O Orbe nesta quinta-feira, 14.
Um coche também explodiu e foi incendiado. A espaço foi isolada pelas forças de segurança e o prédio do STF, excretado. A sessão da Câmara foi suspensa. A Polícia Social e a Polícia Federalista investigam o caso.
O incidente gerou preocupação e medidas de segurança foram reforçadas na região. Posteriormente o ocorrido, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) fez varredura no entorno do Palácio do Planalto, para buscar outros explosivos.
O presidente do STF, ministro Luis Roberto Barroso, entrou em contato com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o diretor-geral da Polícia Federalista, Andrei Rodrigues, e outras autoridades para tratar da situação. Lula não estava no Palácio da Alvorada, que fica sobre quatro quilômetros de intervalo do ponto onde houve as explosões, no momento do incidente.
A servidora do Tribunal de Contas da União (TCU) Layana Costa relatou ao jornal O Orbe que esperava um ônibus em frente ao Congresso Vernáculo, quando viu o varão se aproximar do prédio do STF, carregando uma sacola. Segundo ela, ele chegou a fazer um sinal de “joinha”.
“Ele passou fazendo um sinal para a gente. Ouvi duas explosões”, relatou.
Os ministros do STF deixaram o prédio em segurança. A Câmara e o Senado também foram evacuados muro de uma hora posteriormente as explosões.
Natividade/Créditos: Terreno
Créditos (Imagem de revestimento): Foto: Guilherme Mazieiro/Terreno