Francisco Wanderley Luiz, o “Tio França”, compartilhou mensagens críticas nas redes antes de explodir artefatos no entorno do STF e do Congresso.
Meses antes do incidente, Francisco esteve no plenário do Supremo Tribunal Federalista (STF), onde tirou uma selfie e ironizou: “Deixaram a raposa entrar no galinheiro”. A visitante ocorreu em 24 de agosto.
Horas antes de acionar os explosivos, que culminaram em sua morte nas proximidades do STF e do Congresso Vernáculo, Luiz publicou um manifesto nas redes sociais. Nele, ele criticava o STF, também Luiz Inácio Lula da Silva e os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Em 2020, Luiz havia se candidatado a vereador em Rio do Sul (SC) pelo Partido Liberal (PL), atualmente desempenado ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O ex-presidente chegou ao partido em 2021.
Em mensagens enviadas pelo próprio Facebook, ele fazia menções a Brasília e ao dia 13 de novembro, sugerindo uma “data próprio para iniciar uma revolução”. Em uma das publicações, Luiz escreveu:
“Província Federalista Brasília 13 novembro 2024. Eu: Francisco Wanderley Luiz mais divulgado Tio França (ETE x PNEU) ‘Miguel’ Sugiro a vocês uma data próprio para iniciar uma revolução. Depois oriente grande facto, vocês poderão comemorar a verdadeira proclamação da república!!! ‘Em espírito estarei na traço de frente com minha punhal erguida” DEUS NOS ABENÇOE”.
A conta de Luiz foi retirada do ar pelo Facebook posteriormente as 22h, e suas mensagens revelam uma provável premeditação do ataque. Em uma das últimas publicações, ele chegou a mencionar: “Pai, Tio França somente soltou uns foguetinhos para comemorar o dia 13. Tem pleno de carniça, igual cachorro quando morre”. Veja as imagens inferior. Ou clique AQUI para ver em tamanho maior se a solução estiver ruim a seguir.