Em uma reunião realizada entre o ministro da Rancho, Fernando Haddad, e os principais comandantes das Forças Armadas, discutiu-se a possibilidade de colaboração dos militares no esforço fiscal do governo federalista. Os bastidores do diálogo foram trazidos pelo jornal O Mundo.
Do lado militar, participaram do encontro o general Tomás Paiva, do Tropa; o tenente-brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, da Aviação; e o almirante Marcos Sampaio Olsen, da Marinha.
De tratado com a reportagem, a reunião teve um caráter político, com Haddad solicitando espeque das Forças Armadas para ajudar no ajuste das contas públicas. Um solene de subida patente comentou que o ministro “pediu a ajuda de todos no esforço”.
Por secção dos militares, houve sinalização de buraco para o diálogo, embora sem tratar de valores específicos. Os comandantes enfatizaram as particularidades da curso militar, incluindo a dedicação exclusiva, a proibição de greves e a falta de direitos trabalhistas comuns aos civis, além de uma defasagem salarial em verificação com funções equivalentes fora das Forças Armadas.
Durante a conversa, os representantes das Forças também mencionaram que o regime previdenciário militar passou por mudanças significativas em 2019, o que ajudou a diminuir o déficit do setor.
Todavia, existe a possibilidade de novos ajustes na licença de pensões, porquê a suspensão do mercê para as famílias de militares desligados das corporações. “Para não deixar dependentes desamparados,” afirmaram os militares, a teoria é que o auxílio passe a ser pago pelo INSS.
A pensão vitalícia das filhas de militares, mercê que algumas ainda aguardam, pode ser revisada, com regras de transição.
Os comandantes alertaram, mas, que esses ajustes poderiam levar à judicialização do tema, pois os militares que já recebem pensões ou benefícios têm “recta adquirido”.
Em relação ao aumento das contribuições de ativos e inativos, os militares sugerem que qualquer mudança desse tipo deveria incluir uma contrapartida do Tesouro Pátrio, assim porquê ocorre nos outros regimes previdenciários.
Outro ponto sensível para os militares é a possibilidade de revisão da integralidade dos proventos de inatividade, ou seja, a manutenção do último salário, e da paridade, que garante o mesmo reajuste salarial dos ativos aos militares da suplente e aos pensionistas. E mais: Senadores e governador do RJ sugerem mudanças na segurança pública. Clique AQUI