A informação do parágrafo anterior, por si só, não tem zero de irregular, mas alguns fatos relacionadas à Pedra Preta chamam a atenção e foram noticiados nesta segunda-feira (11) em uma reportagem do site Jornal do Povo.
De tratado com o veículo, a Pedra Preta recebeu, neste ano, R$ 100 milénio do Theatro Municipal de São Paulo pela “contratação direta de serviços para elenco coadjuvante” para uma ópera exibida entre o término de junho e o início de julho na histórica morada de espetáculos da capital paulista. No entanto, tudo isso foi feito com poucos indícios de existência da empresa no mundo real.
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Atualmente, o Theatro Municipal é governado pela Sustenidos, uma organização social financiada pela Prefeitura de São Paulo.
Ao justificar a contratação, o teatro informou que “o artista possui experiência com o programa, sendo sua participação aprovada pela direção da montagem”. No entanto, o registro da empresa de Raul Paulino na Receita Federalista foi realizado em julho de 2023, o que significa que o acerto sobre a ópera foi um dos primeiros da empresa.
Mas, finalmente, porquê poderia ser explicado o veste de que uma empresa de lanchonetes obteve um contrato de R$ 100 milénio com um dos teatros mais famosos do país para fornecimento de “elenco coadjuvante”, sendo que ela atua no ramo de provisões? De tratado com o Theatro Municipal, a contratação foi feita porque a Pedra Preta possui um “CNAE ativo para realização dessa atividade”.
O CNAE, {sigla} para Classificação Pátrio de Atividades Econômicas, especifica o tipo de atividade exercida por uma empresa. No registro da Pedra Preta na Receita, apesar de o ramo principal ser de “lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares”, a lista de atividades secundárias inclui “produção teatral”, “produção músico” e “artes cênicas, espetáculos e atividades complementares”.
De tratado com o site Jornal do Povo, porém, o endereço dito pela empresa à Receita Federalista, no bairro da Vila Romana, na Zona Oeste de São Paulo, não traz qualquer indicativo de que ali funcione a sede de um moca. No imóvel em questão, por exemplo, não há qualquer identificação sobre a Pedra Preta e as portas ficam fechadas.
A sede declarada da Pedra Preta, por sinal, fica a respeito de um quilômetro de intervalo do lugar indicado porquê endereço do Instituto Incube, que recebeu no ano pretérito tapume de R$ 17 milhões da Open Society, sendo assim a ONG no Brasil mais beneficiada pela entidade de George Soros. O Incube é presidido por Raul Paulino.
INVESTIGAÇÃO CONTRA RAUL PAULINO
De tratado com a apuração de uma reportagem publicada pelo site Jornal do Povo no dia 30 de outubro, Paulino é investigado pela polícia sob a arguição de meandro de recursos dos cofres do ISPIS, uma ONG para a qual ele trabalhou por uma dezena porquê contador. O questionário foi destapado em janeiro deste ano.
O ISPIS afirma que Torres teria feito pagamentos a si próprio sem respaldo contratual. Os representantes da entidade denunciaram Torres por estelionato, mas a Polícia Social disse que o caso deveria ser enquadrado porquê rapinagem.
Entre 2022 e 2023, Raul teria repassado mais de R$ 760 milénio da conta da instituição para sua conta pessoal e para a de sua empresa de consultoria. No material apresentado à polícia pelo ISPIS, estão incluídos extratos bancários mostrando as movimentações.
Em resposta à denúncia, Torres alega que houve um tratado para que ele recebesse 5% do valor arrecadado pelo ISPIS, e que ele unicamente cumpriu esse combinado ao depositar o moeda na própria conta bancária. No entanto, o dirigente do Instituto Incube não compareceu à delegacia para prestar testemunho na data marcada. A resguardo dele alegou que não teve tempo de averiguar os autos.
Créditos (Imagem de envoltório): Foto: Reprodução/YouTube Cultural OAB