O término da graduação de trabalho que prevê seis dias de jornada e unicamente uma folga por semana é um dos assuntos mais comentados do Brasil na internet desde a semana passada. O objecto término da graduação 6×1 apareceu nos trending topics do vetusto Twitter diversas vezes ao longo do período.
Uma proposta de Emenda à Constituição (PEC) está em período de coleta de assinaturas na Câmara Federalista. O texto foi apresentado pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP) e elaborado pelo movimento Vida Além do Trabalho (VAT).
FIM DA ESCALA 6X1: A PEC ESTÁ AVANÇANDO
A luta pelo término da graduação de trabalho 6×1 TOMOU as redes sociais.
Uma vez que autora no Congresso, em parceria com o querido @RickAzzevedo, da PEC que acaba com a graduação 6×1, venho cá manifestar que isso ESTÁ DANDO CERTO, e que não pode parar 👇🏽…
— ERIKA HILTON (@ErikakHilton) November 9, 2024
Antes mesmo de ser protocolada, a PEC já mostrou que tem potente apelo popular e social. Com pedestal de influenciadores e influenciadoras, a movimentação nas redes sociais tem rendido pressão a parlamentares.
O texto precisa de 171 assinaturas para encetar a tramitar na Câmara, mas até o momento foi endossado por pouco mais de 70 deputados e deputadas. A maior resistência vem do campo conservador e da extrema direita.
Na lista dos que se recusam a debater o tema e pautar a material está a bancada do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Somente um deputado da legenda, Fernando Rodolfo, assinou a PEC.
Segundo informações de bastidores que circulam na prelo desde a semana passada, parlamentares do partido tentaram impedir que o objecto fosse pautado e atuaram para barrar uma audiência pública sobre o tema.
Até sexta-feira (08), a PEC havia recebido pedestal de toda a bancada do PSOL, de murado de metade da bancada do PT e de outras legendas porquê PC do B e PDT. Parlamentares de partidos do chamado centrão, porquê PP e União Brasil, também se posicionaram favoráveis ao tema.
Petição popular
Desde o ano pretérito, o movimento Vida Além do Trabalho criou uma petição online para recolher assinaturas da população em pedestal à proposta. Até levante domingo (10), o aquém assinado tinha mais de 1,3 milhões de assinaturas.
“É de conhecimento universal que a jornada de trabalho no Brasil frequentemente ultrapassa os limites razoáveis, com a graduação de trabalho 6×1 sendo uma das principais causas de exaustão física e mental dos trabalhadores. A fardo horária abusiva imposta por essa graduação de trabalho afeta negativamente a qualidade de vida dos empregados, comprometendo sua saúde, bem-estar e relações familiares”, diz o texto da petição.
O documento pede ao Congresso Vernáculo uma mudança na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) pela redução da fardo horária, implementação de alternativas que promovam jornadas mais equilibradas e debate público sobre o tema, com envolvimento de trabalhadores e trabalhadoras, empregadores e empregadoras e especialistas em direitos laborais.
“Não podemos ignorar que, em um mundo cada vez mais conectado e com avanços tecnológicos, devemos reavaliar as práticas de trabalho que afetam a saúde e o estabilidade entre vida profissional e pessoal. Trabalhadores saudáveis e satisfeitos são mais produtivos e contribuem para o desenvolvimento sustentável do país”, ressalta o manifesto.
Veja algumas repercussões:
Assim fica fácil, né?
FIM DA ESCALA 6×1 🚨 pic.twitter.com/imZZc2SkZW
— Nath Finanças 💰 (@nathfinancas) November 9, 2024
Nunca duvidei e nunca duvidarei da nossa força. A classe trabalhadora é maioria e precisa ser respeitada.
Não recuaremos nem por um minuto.Exigimos o #fimdaescala6x1 pic.twitter.com/h13iYGOW0n
— Rick Azevedo (@rickazzevedo) November 9, 2024
Término da Graduação 6×1
eu trabalho das 8hr às 18hr e folgo unicamente no domingo, não consigo tirar um dia da semana pra ir as consultas médicas e fazer exames sem ser correndo para voltar pro trabalho, não consigo ter um dia de lazer pois prefiro passar o domingo dormindo
— Rafaela (@rubirarafaela) November 10, 2024
Edição: Camila Salmazio