Na manhã de sexta-feira (18), o sistema elétrico de Cuba sofreu uma “desconexão totalidade” que deixou o país sem vontade. O apagão maciço ocorreu depois que a Usina Termoelétrica Antonio Guiteras, a mais importante do país, quebrou causando uma “saída imprevista” de suas funções, de pacto com o Ministério de Robustez e Minas.
Em uma breve mensagem nas redes sociais, o presidente Miguel Díaz-Canel declarou que as autoridades do país estão “dando prioridade absoluta à atenção e solução dessa contingência energética altamente sensível para a região”, garantindo que “não haverá sota até que ela seja restaurada”.
O colapso na usina termoelétrica Antonio Guiteras ocorre em um momento dramático, poucas horas depois de o governo declarar, em calabouço vernáculo, que o país está em uma “emergência energética”.
Emergência energética
Na noite de quinta-feira (17), o primeiro-ministro cubano, Manuel Marrero, anunciou que o governo tinha sentenciado “ suspender todas as atividades de trabalho do Estado que não sejam estritamente essenciais”, dando “prioridade aos serviços para famílias e serviços vitais”, porquê centros de saúde ou produção de provisões.
Assim, os empregos estatais não essenciais, as aulas em escolas e faculdades e todas as atividades culturais foram suspensas até segunda-feira. Prevendo um apagão no pico da demanda, quase 50% do país seria afetado ao mesmo tempo. Um dos maiores dos últimos meses.
Horas antes da transmissão vernáculo, o presidente Miguel Díaz-Canel apontou o bloqueio econômico porquê o principal culpado pela situação energética do país. Por meio de sua conta no X, destacou que “o multíplice cenário que estamos atravessando tem porquê desculpa principal a intensificação da guerra econômica e a perseguição financeira e energética dos Estados Unidos, que dificulta a importação de combustível e outros recursos necessários para essa indústria”, em referência ao bloqueio que Washington mantém contra a ilhéu.
Há meses, o país vem enfrentando extensos apagões, cada vez mais frequentes e generalizados, chegando a um déficit de vontade de 30% da cobertura vernáculo.
Assim, a irregularidade da Usina Termoelétrica “Antonio Guiteras” ocorreu em um momento em que várias usinas termoelétricas estavam planejadas para permanecer fora de serviço, causando um apagão universal no país. A última vez que o país sofreu um apagão dessa magnitude foi posteriormente a passagem do furacão Ian, em setembro de 2022, que deixou todo o país na negrume por vários dias.
O déficit de vontade e o bloqueio
A eletricidade de Cuba é gerada por oito usinas termoelétricas. Essas instalações são muito antigas, algumas com mais de 30 anos, e precisam de manutenção recorrente para continuar funcionando. Uma vez que a infraestrutura é muito antiga, elas tendem a ser danificadas de forma recorrente, o que significa que ficam fora de serviço para reparos, causando os constantes apagões que o país sofre.
Devido ao bloqueio, há décadas Cuba não consegue ter chegada a empréstimos com os quais os países geralmente modernizam ou melhoram sua infraestrutura. Uma vez que resultado, essas usinas termoelétricas precisam ser mantidas em operação, apesar de serem instalações com tecnologias obsoletas.
Da mesma forma, para serenar o déficit de vontade, Cuba tem sete usinas termoelétricas flutuantes que são alugadas para empresas de propriedade turca. Essas infraestruturas precisam de combustível para funcionar, que o país precisa importar.
Da mesma forma, a importação de combustível – porquê de qualquer outro muito – é prejudicada pelo bloqueio. Isso ocorre porque qualquer navio que toque um porto cubano é sancionado pelos Estados Unidos, o que gera um aumento inacreditável nos preços que a ilhéu deve remunerar para importar os bens de que necessita.
Estima-se que as importações de vontade custem ao Estado cubano até três vezes mais do que o preço médio internacional. Dessa forma, a economia do país é diretamente afetada, fazendo com que o Estado cubano perdida recursos substanciais. Por outro lado, porquê não pode utilizar o sistema financeiro internacional, Cuba deve remunerar suas importações em verba, um tanto que nenhum outro país do hemisfério é obrigado a fazer.
Edição: Rodrigo Durão Coelho
Discussion about this post