Com foco em desalavancar o balanço, o Assaí acaba de trinchar sua previsão de sinceridade de lojas para o próximo ano pela metade, para 10 unidades e anunciar um investimento entre R$ 1 e R$ 1,2 bilhão em 2025. O valor está aquém do patamar típico anual, de R$ 1,8 bilhão a R$ 2 bilhões.
A meta é chegar ao término do próximo ano com uma relação entre dívida líquida e EBITDA de 2,6 vezes – contra o múltiplo de 3,8 vezes registrado no término do segundo trimestre. Em indumento relevante, a empresa informou que a revisão se deve “às recentes altas da taxa Selic e às mudanças na expectativa de curva de juros para os próximos anos.”
A expectativa é voltar a furar murado de 20 novas lojas a partir de 2026. Esse é o patamar que o grupo praticava antes de 2021, quando teve início um espaçoso processo de conversão de lojas da bandeira de hipermercados extra no atacarejo do Assaí.
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Desde portanto, foram 120 novas lojas, das quais 64 conversões.
Do valor previsto em investimentos no próximo ano, R$ 650 milhões a R$ 750 milhões irão para a sinceridade de novas lojas; R$ 250 milhões a R$ 300 milhões em manutenção e inclusão de novos serviços no parque de lojas existentes, porquê talho, panificação, frios e self-checkout; e R$ 100 milhões e R$ 150 milhões serão voltados para infraestrutura, novos sistemas (TI) e projetos de inovação. A redução nos planos de desenvolvimento não deve pegar o mercado de surpresa. Boa secção dos analistas já incorporavam um orçamento revisado para o próximo ano.
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Há pouco mais de um mês, o JP Morgan já tinha rebaixado o papel do Assaí de ‘compra’ para ‘neutro’, e desassociado o preço-alvo de R$ 18 para R$ 11,50, citando o que chamou de uma ‘lesma negativa’ de desenvolvimento, em meio ao balanço apertado. Na era, o exegeta Joseph Giordano defendeu que a melhor opção para o Assaí seria um aumento de capital – possibilidade que tem sido aventada pelo mercado, mas descartada publicamente pela companhia.
Ainda que as ações estejam descontadas, diminuindo o incentivo para levantar equity, uma oferta primária de R$ 2 bilhões a um desconto de 10% do valor de tela seria capaz de gerar valor, adicionado subida de 2% ao lucro por ação para o ano que vem, calculou o JP Morgan.
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“Mas, mais do que isso, um aumento de capital seria chave para melhorar a percepção de risco sobre seus planos de desenvolvimento, ao mesmo tempo que suportaria menor dispêndio de capital”, disse Giordano. Informações Inspecção
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